O Diário Oficial do Estado publica na segunda (17) os nomes das três agências que vão cuidar da conta publicitária do governo Blairo Maggi, com início dos contratos de imediato, se estendendo deste segundo semestre até julho de 2010. São elas: Casa D´Ideias Marketing e Propaganda Ltda, do publicitário Crispim Iponema Brasil; Mercatto, de Adel Maluf; e DMD Associados, dos empresários João Dorileo Leal e Márcia Ferreira, do Grupo Gazeta de Comunicação. As três foram as vencedoras do processo licitatório.

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Decisão oficial sai 2ª; cai de 5 para 3 o número
de agências que passam a cuidar de R$ 39 mi
destinados à comunicação do governo Maggi
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  Ao todo, 12 agências concorreram e 10 foram habilitadas pela comissão de licitação presidida pelo secretário-adjunto de Publicidade e Marketing, Júlio Valmórbida. Abertos os envelopes para qualificação técnica, a Comissão analisou mais de 50 critérios para chegar às três vencedoras do certame. Primeiro, membros da comissão analisaram as propostas em conjunto e, depois, cada um pontuou em fichas separadas, de modo que ninguém soube da votação do outro. Ao final, fez-se a somatória média, chegando as três vencedoras. A Casa D´Ideias, hoje uma das cinco que atendem ao governo, apresentou a melhor pontuação. A Mercatto ficou em segundo, enquanto a DMD assegurou o terceiro e último lugar.

   De um orçamento global de R$ 7,7 bilhões, a Comunicação "abocanha" R$ 39 milhões. Para o resto deste ano, as três agências vão contar para execução de R$ 23 milhões e ainda com saldo que deve superar a R$ 10 milhões. A gestão Maggi vinha mantendo cinco agências para cuidar da conta, sendo elas Casa D´Ideias, Época Propaganda Ltda, Mix Comunicação Ltda, Invent Comunicação e Marketing Ltda e AS&M Publicidade e Marketing Ltda.

    Exigências

   Agora a fatia da conta publicitária do Palácio Paiaguás, com 24 secretarias, órgãos e autarquias, será dividida para três: Casa D´Ideias, Mercatto e DMD. "Essas agências vão ter uma melhor remuneração e condições de investir em qualificação técnica de seus profissionais. As exigências serão muitas. Vão ter de possuir pessoal qualificado à disposição do governo", destava Valmórbida, ao alertar que foi inserido critério de avaliação que permite ao governo até romper contrato junto àquela que eventualmente não venha a prestar serviços de qualidade. (Romilson Dourado)