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Segunda-Feira, 10 de Dezembro de 2007, 16h:20 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Chuva alaga sala e concurso de gestor é anulado
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em nota nesta segunda, comunica a anulação da prova aplicada aos candidatos que concorrem ao cargo de gestor municipal da Prefeitura de Cuiabá. Explica que a decisão foi tomada devido à chuva neste domingo (9). A sala da escola estadual Professora Dione Augusta Silva Souza, localizada no bairro CPA 4, ficou alagada, o que atrapalhou a aplicação das provas. Os fiscais recolheram as provas e os gabaritos, provocando revolta e tumultos nos candidatos. Alguns registram até Boletim de Ocorrências na polícia. Muitos vieram de outros Estados para fazer o concurso.
Segundo a coordenação de Exames Vestibulares da UFMT, o edital será retificado e publicado novamente até o próximo dia 21. A divulgação das novas datas será publicada na Gazeta Municipal, órgão oficial da prefeitura, e nos endereços da UFMT - clique aqui ou aqui e saiba mais.
Com remuneração de R$ 3,5 mil, o cargo de gestor público teve o maior número de inscritos no maior concurso realizado na gestão Wilson Santos - leia aqui. Na disputa pelas 18 vagas ofertadas, 6.429 pessoas se inscreveram. Ao todo, 36,4 mil entraram na disputa por 1.018 vagas em diversos cargos. (Pollyana Araújo)
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Comentários (1)
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Givanildo Bezerra Guimarães | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Um grande simulado produzido pela natureza?
Posso até apostar que ninguém imaginaria a última prova objetiva realizada pela UFMT para o cargo de Gestor Municipal da Prefeitura Municipal de Cuiabá como um grande simulado. Ora, o que era para ser uma porta de entrada rumo a Prefeitura para os candidatos que fizeram a prova neste dia 9 de dezembro de 2007, passou a ser uma “estruturada” auto-avaliação de desempenho. Será que posso culpar a natureza? Se a resposta é afirmativa essa questão termina aqui. Do contrário devemos pensar porque aconteceu, quais os fatores que desencadearam o destino dessa prova.
Dois grandes concursos marcados para um mesmo dia. Isto poderia ser premeditado? Um raciocínio lógico resolveria essa questão. Pois é. Como está a estrutura de nossa cidade? Não estamos preparados para uma chuva? Lá no Japão talvez, este problema estaria relacionado a um vulcão ou terremoto.
Parece que pensar o prognóstico ainda esteja longe de nossa cultura.
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