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Terça-Feira, 22 de Setembro de 2009, 09h:16 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:24
Comissão vai ouvir a delegada que "enquadrou" Lutero
A titular da Delegacia Fazendária, Lúzia Machado, será a próxima a ser ouvida no processo que investiga o ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Lutero Ponce (PMDB), acusado de chefiar uma quadrilha que causou um rombo superior a R$ 7,5 milhões entre 2007/2008, período em que esteve à frente do Legislativo. A Comissão Processante da Câmara resolveu convocar a delegada depois que o peemedebista a acusou de coagir empresários a denunciá-lo e criar factóides para ter holofotes. As afirmações foram feitas nesta segunda (21), no Plenarinho da Câmara, durante a oitiva que ouviu o peemedebista. Segundo Lutero, os empresários, em princípio, diziam que entregavam a mercadoria vendida à Câmara de Cuiabá, mas no segundo ou terceiro depoimento revelavam a existência de fraude nos processos licitatórios. Lutero declarou que a delegada ameaçava prender os empresários caso mantivessem a primeira versão e prometia liberdade aos que denunciassem-no. O peemedebista insinuou também que a delegada pode ter prometido vantagens aos empresários, supostamente com dívidas junto à Secretaria de Fazenda (Sefaz).
A estratégia do parlamentar é desacreditar as investigações feitas pelos delegados fazendários para, assim, não ser cassado, nem perder direitos políticos. Os delegados, por sua vez, têm fé pública. Lutero tenta recorrer ao mesmo trunfo do vereador cassado Ralf Leite (PRTB), que acusou PMs que o detiveram de tentar extorquí-lo. O tiro saiu pela culatra. Ralf não só foi cassado, como processado.
Ao colocar em xeque as investigações, Lutero tenta descredenciar o trabalho dos delegados Rogério Átila Modeli, Maria Alice Barros Martins e Massao Ohara. Eles também participaram ativamente das investigações que culminaram no indiciamento do ex-presidente da Câmara por formação de quadrilha, falsificação de documentos públicos e particulares, fraudes em licitação e estelionato. O inquérito é a base da investigação contra Lutero, aberto pela Comissão Processante na Câmara Municipal. (Patrícia Sanches)
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Comentários (7)
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Mario da Mata Silva | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Essa eu quero ver de perto, depois dessa oitiva essa comissão não vai mais ter mais desculpas para não acatar o pedido de cassação do Lutero e abertura de processo criminal, pois a Dra Luzia vai armada até os dentes com um farto dossiê ricos em detalhes e de vários documentos que são peças no inquérito policial. Acredito ainda que a Dra Luzia poderá levar um mandato de prisão como surpresa para o moço.
Uiuiuiuiiiiuuuuiiii.... hó hó hó Adriano tá me ouvindoooo? ?....
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Carlile Mendonça | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
A convocação da Dra. Lusia para depor não pode ser em vão. Além da Delegada conhecer de ponta a ponta os fatos, pois foi ela quem investigou e sabe das vísceras e demais entradas da Câmara Municipal de Cuiabá, poderá explicar pessoalmente porque da sua convicção para indiciar Lutero e sua trupe.
Depois desse depoimento, ficará bem mais fácil para a cassação do Lutero.
Qualquer tentativa de macular a honra dessa Delegada não terá crédito.
Será o que se chama de jus esperniandi.
Ou seja, desespero de quem tá na forca e com os dias contados...
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astolfo | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Relaxa e goza lutero ralf ja foi, agora voce nao vai ser mais o primeiro. Relaxa que o segundo o povo semrpe esquece
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XICA | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas.
Queira, por gentileza, refazer o seu comentário. -
Gabriela Aquino | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Muito inteligente a convocação da Dra. Lusia para prestar informações perante a Comissão Processante que investiga o Ver. Lutero.
Assim, com o mesmo brilhantismo de sempre, a Delegada Dra Lusia, detentora de conhecimento impar sobre as fraudes ocorridas na Câmara Municipal de Cuiabá, certamente poderá trazer mais elementos de prova aos autos, de forma que não restará a Comissão Processante a adotar medidas enérgicas, eficientes e que não contrariem as provas dos Autos do Processo.
Dra. Lusia é icone em MT no que tange a conduta ilibada e conhecimento naquilo que faz. O tiro não saiu pela culatra não, jornalista!
Uma Delegada de Polícia a altura da Dra. Lusia não foge da raia! Não se engane!
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Alberto Silva | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Esse papelão que Lutero está fazendo é de uma pessoa extremamente COVARDE, já que não assume as responsabilidades do cargo que teve como Presidente da Camara e agora ficar imputando culpas em seus assessores financeiro e juridico, bem como diferindo ataques aos delegados fazendários. Na verdade essa Comissão tem parar de ficar dando guarida a esse traidor. Coloca logo em votação para ser cassado de vez da vida pública.
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Rafael Damian | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Um completo despautério levantar suspeitas contra a Delegada Dr. Lusia de Fátima, principalmente porque a Defesa teve acesso irrestrito desde o início das investigações. Por outro lado, chamá-la a depor será de muita valia, mas contra o dito cujo. Se eu fosse da Defesa minha estratégia seria exatamente o contrário pois chamar a testemunhar a melhor Delegada do Estado que compõe a melhor Delegacia, junto com os melhores Delegados, é um tiro no pé!
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