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Sexta-Feira, 19 de Outubro de 2007, 08h:21 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Daldegan abre 10 sindicâncias e se diz tranquilo
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Luís Henrique Daldegan, mata pelo cansaço os seus opositores. Ele vai depor pela segunda vez à CPI da Sema, recebe pressões de políticos e de empresários madeireiros e é bombardeado de críticas diariamente. Mesmo assim, continua de pé, ou melhor, sentado, como se a área ambiental do governo Blairo Maggi não fosse problema. Sem alarde, Daldegan vem fechando o cerco contra irregularidades no âmbito de sua pasta. Numa só investida, ele mandou instaurar 10 processos administrativos para apurar atos ilícitos.
Daldegan é o secretário mais bombardeado do governo por conta da crise na área ambiental e, aos poucos, vem ganhando confiança do governador. Para ele, a CPI, que deve ser concluída até 15 de novembro, está servindo para trazer maturidade a todos os servidores da Sema. O secretário está diante de problemas complexos e a tendência é continuar no cargo.
Perguntado sobre a decisão do Tribunal de Justiça, que acatou recurso de oito madeireiras para que elas venham a ter reativado o registro junto ao CC-Sema e o direito à Guias Florestais (GFs), Luís Daldegan observou que acata e respeita a determinação judicial, mas observou que o procedimento da Sema não vai mudar. Manterá rigor na fiscalização dos registros e a qualquer indício de fraudes ou de outras irregularidades, avisa que determinará a suspensão dos cadastros que apresentam créditos virtuais.
O secretário instaurou várias sindicâncias para apurar denúncias de irregularidades. Numa só canetada foram 10. As portarias (de 126 a 136) não trazem os nomes dos acusados, uma forma de preservá-los. Revelam apenas os números dos processos. Os atos ilícitos teriam sido cometidos este ano.
O fato de Mato Grosso continuar na lista de campeão nacional em desmatamento e em índice de queimadas ilegais não tira a tranquilidade do secretário. Ele tem a mesma resposta sempre que é questionado sobre esses assuntos. "O que posso dizer é que no ano passado o desmatamento diminuiu 60%".
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Comentários (5)
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gilmar | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Quem esta falando a verdade com referência a o desmatamento e queimadas, de onde veio tanta fumaça? Porque tanto calor? Porque as aguas estão acabando?. Será que estão confundindo fumaça com neblina.
Quem elaboruo e editou as inserções do PR para a televisão não deve residir em MT ou não sabe distinguir fumaça de neblina. -
vania souza pereira | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Com base nos resultados do monitoramento por satélite do Projeto Deter - Detecção do Desmatamento em Tempo Real -, o órgão identificou um aumento de 8% nas derrubadas entre julho e setembro deste ano, em relação ao mesmo período em 2006. E isso considerando a média dos nove estados da Amazônia Legal.
No conjunto dos meses analisados, Mato Grosso lidera a estimativa de crescimento (ver quadro). A variação foi de 50,8%. Em termos de área total desmatada, o campeão foi o Estado do Pará, que perdeu 2,1 mil quilômetros quadrados de florestas, o que representa uma elevação de 49,8%.
O mês de junho foi o pior para as florestas mato-grossenses. No ano passado, segundo o Inpe, cerca de 250 quilômetros quadrados de floresta haviam sido abertos. Este ano, foram 486 quilômetros quadrados, um salto de 91%.
E agora será que o secretário consegue explicar esses dados? e as autorizações das queimadas, vai ficar por isso mesmo? Ele tem a cara de pau de instalar sindicâncias para perseguir funcionários que não come no seu cocho, mas, quem deveria ser investigado é ele. -
arnaldo Farias da guia | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Uma das sindicâncias deve ser para apurar as autorizações de queimadas no período critico e que causou caos ambientais e epidemias de doenças respiratórias na população. Pimenta nos olhos dos outros não arde, não é luis henrique??
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pedro henrique de oliveira | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
A coincidência dos personagens que vão participar como membros dessas sindicâncias são todos amiguinhos do bathilde, o sub, que sempre agiu por baixo e macamunado com essa turminha. Inclusive alguns desses membros recentemente foram denunciados por esquemas no órgão, com autorizações em licenças de piscicultura em área de preservação ambiental, outro que participou da turma das usinas hidrelétricas, outro que foi exonerado sumariamente do cargo de diretor na época do moacir pires, entre outras figurinhas bem carimbadas. Pelo jeito há algum interesse de fazer com os o justos sejam inqueridos logo por quem???
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Joaquim pessoa | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
NÃO VEJO MOTIVOS PARA ALARDE NA QUESTÃO AMBIENTAL EM MT. CONHEÇAM O DALDEGAN E DEPOIS FAÇAM COMENTÁRIOS. QUEM O CONHECE SABE MUITO BEM QUE NÃO SE PODE ESPERAR OUTRA COISA DA SUA GESTÃO A NÃO SER O CAOS. SINDICÂNCIA NELE TAMBEM...
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