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Sexta-Feira, 16 de Maio de 2008, 10h:56 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:20
Daldegan volta a contestar Inpe para senadores
Após visitar Sinop e Alta Floresta, a comissão externa do Senado discute nesta sexta (16) na Assembléia Legislativa os problemas ambientais enfrentados atualmente pelo Estado. A comissão é presidida temporariamente pelo senador Jaime Campos (DEM), responsável por trazer a comitiva a Mato Grosso. O objetivo é discutir o desenvolvimento sustentável junto aos setores agropecuário e madeireiro.
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Luis Daldegan, foi convidado a esclarecer as ações do governo na área. Ele voltou a afirmar que houve redução no desmatamento e em uma apresentação eletrônica contestou, mais uma vez, os dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe)
Daldegan explicou que o Deter, satélite utilizado pelo Inpe para detectar o desmatamento, não analisou o corte raso, portanto não se justifica os dados divulgados pelo Ministério de Meio Ambiente no começo deste ano, que colocou 19 municípios de Mato Grosso na lista das 36 cidades que mais devastam.
Participam da audiência o senador Gilberto Goellner (DEM), o governador Blairo Maggi (PR), e os deputados federais Wellington Pereira (PR), Homero Pereira (PR), Carlos Bezerra (PMDB), e os estaduais Sérgio Ricardo (PR), José Riva (PP), entre outras autoridades. (Alline Marques)
(Às 11h28) - Senador de Rondônia critica ministro
O senador Expedito Júnior (PR/RO) disse que o comentário do novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, sobre o governador Blairo Maggi foi infeliz e anti-democrático. Minc disse que Maggi seria capaz de plantar soja até nos Andes.
“Porque ele não fala sobre agir no Ministério do Meio Ambiente, como vai destravar o Ibama, que é um órgão que não funciona. Ele perdeu a oportunidade de mostrar suas ações ao invés de se preocupar com o governador Blairo Maggi”, questiona.
(Às 11h35) – Federais precisam de segurança, diz Riva
O deputado José Riva solicitou ao governador Blairo Maggi (PR) para que reforce a segurança dos policiais federais na região de Sinop, porque eles estão sendo constantemente ameaçados. “O clima é de abusos e brigas. Os policiais correm riscos e são ameaçados o tempo todo. Eles precisam de segurança”, destaca.
(Às 12h03) - Rui Matos pede suspensão da Arco de Fogo
O presidente da Famato, Rui Matos, pediu a suspensão imediata da Operação Arco de Fogo, deflagrada ainda em março deste ano e tem caráter permanente. Agentes da Polícia Federal, do Ibama e da Força Nacional atuam nos estado de Mato Grosso, Goiás e Rondônia para impedir o desmate ilegal.
Rui Matos disse também que irá pedir a retirada dos 19 municípios mato-grossenses da lista do desmatamento e também a interrupção do decreto que impede o envio de subsídios para madeireiras do estado. Segundo ele, o governo do estado já comprovou que os dados do Inpe não são verdadeiros.
Matos criticou a Rede Globo, que segundo ele vem realizando campanhas publicitárias que denigrem a imagem do agronegócio. “O que eles fazem é uma lavagem cerebral contra o agronegócio através das propagandas da Rede Globo. Não podemos admitir essa situação”, rebate.
(Às 12h13) - Prefeito diz que fazendeiros sofrem ameaças
O prefeito de Querência, Fernando Gorgen (PR), contou que os fazendeiros estão sendo ameaçados para assinar multa e perder os subsídios. “Muitos fazendeiros procuram a Prefeitura para reclamar. Eles não querem assinar as multas, mas lhes é colocada uma arma na sua cabeça, e eles são obrigados a assinar e perder os créditos”, relata.
Gorgen disse ainda que somente dois fazendeiros desmataram de forma ilegal na cidade e não é justo que todos paguem pelo erro dos outros. Ele também afirmou que os produtores querem se legalizar, mas os critérios ficam cada vez mais complicados. “Queremos legalizar nossa situação e podem ter certeza que os municípios atingidos são os maiores promissores”, destaca.
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Comentários (1)
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Germano Souza Cruz | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Depois desta defesa do secretário de Meio Ambiente/MT, Daldegan, NÃO HÁ DÚVIDAS DE QUE ELE É MAIS UM EMPREGADINHO DE BLAIRO MAGGI(empresas AMAGGI), que só defende o que interessa à seu patrão. O Ministério Público deveria estar vendo isto e se manifestar, afinal, não é coerente colocar o ASNO para cuidar do celeiro.
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