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Segunda-Feira, 08 de Outubro de 2007, 11h:50 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:16
Dilemário assegura que saiu do PSB desde 2005
O vereador por Cuiabá, Dilemário Alencar (PTB), apresentou, em entrevista nesta segunda, dois documentos, um sobre sua desfiliação no PSB, em 27 de setembro de 2005, e outro, do último dia 05, atestando que, de fato, não pertence mais ao PSB, pelo qual obteve, nas urnas de 2004, 2.380 votos. O pedido de desfiliação e a certidão confrontam e desmentem declarações do presidente do PSB da Capital, Hamilton Gonçalves Alcântara, que inclui o vereador na lista de infiéis e, portanto, sujeito à cassação de mandato com base na decisão do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual o mandato pertence ao partido e não ao candidato eleito.
Segundo Dilemário, sua desfiliação do PSB se deu em setembro de 2005, sem nenhum trauma e temor de perda de mandato. "Em verdade, é preciso dizer que antes dessa posição do STF, a troca de partido no Brasil era permitida". A decisão do Supremo tem validade a partir de 27 de março deste ano.
Dilemário, que ocupa a cadeira do titular Éden Capistrano, secretário de Meio Ambiente de Cuiabá, enfatiza que chegou a pedir oficialmente seu reingresso no PSB em maio deste ano. Mas, houve recusa. O então presidente do diretório municipal, Adjane da Silva Prado, alegou que havia reunido a executiva que, por sua vez, não aceitou o seu retorno - clique aqui e confira matéria do Diário de Cuiabá no dia 29 de maio de 2005. Sobre a ameaça do partido em requer o seu mandato por considerá-lo infiel, Dilemário Alencar reage: "Vejo isso como mera politicagem, pois, como disse, primeiro eles fazem um oba-oba, dizendo que há muito tempo estou desfiliado do PSB. Agora, de forma oportunista, dizem que sou filiado ao partido. Esse comportamento, para mim, é muito estranho e duvidoso".
Perguntado sobre a decisão do STF que disciplina a fidelidade partidária, Dilemário Alencar, que ficou conhecido na década de 1990 por promover greves no setor bancário e várias manifestações enquanto presidente do sindicato da categoria, destaca como meramente importante. "Penso que essa decisão acaba com a subjetividade que havia na interpretação das normas da fidelidade partidária e, entendo também que o STF mandou um recado claro ao Congresso Nacional pelo fato da protelação em se realizar a tão esperada reforma política". De acordo com o parlamentar e ex-secretário de Governo do prefeito Wilson Santos, "foi como se o STF tivesse engatado a primeira marcha para que o carro da reforma política começasse a andar" e, diz ele, espera-se que agora o motorista (Congresso Nacional) engate as outras marchas para que o veículo siga o seu destino".
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Comentários (2)
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ELIFAS JOSE RIBEIRO | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O Dilemario é o seguinte:Ele era presidente do sindicato dos bancarios,mas se os banqueiros fizesem uma proposta melhor ele mudava de lado rapidinho.
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Sergio | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Concordo em GENERO e GRAU com sr. Elifaz ... o TAL Dilemario joga no time que tá ganhando ... tenho mto medo do atual prefeito tomar banho !!! Vc ja imaginou o que aconteceria ? Cruz credo ...
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