Roldão Júnior, diretor-geral da Câmara de VG, defende vereadores e diz que houve só regulamentação da lei
Foto: Romilson Dourado

   O diretor-geral da Câmara Municipal de Várzea Grande, Roldão Lima Júnior, garantiu nesta segunda (10), em visita ao RDNews, que não existe qualquer favorecimento a funcionários comissionados, por meio da Lei Complementar 3.185 deste ano. É uma reação às denúncias feitas pelo  Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que acusou vereadores de aprovarem uma lei que concede benefícios a apadrinhados da prefeitura, uma espécie de "trem da alegria" -saiba mais aqui.

   Houve alteração de dispositivos da Lei Municipal 1.164, de 1991, acerca da Gratificação pelo Exercício de Função de Direção e Assessoramento dos Servidores Públicos de Várzea Grande. O assunto ganhou polêmica. "Muitos servidores entraram com ações na Justiça. Todos estão ganhando o direito de se aposentar com o valor integral. Estamos apenas regulamentando o que a lei já permite", argumenta Roldão. 

   O diretor-geral explica que a pessoa que exerce o cargo de chefia recolhe integralmente o INSS e que, portanto, deve ter seus direitos assegurados. "Se contribuo com os valores referentes a R$ 10 mil, não é justo que minha aposentadoria seja refererente a R$ 1 mil", observa.

  O legislativo várzea-grandense conta com 13 vereadores e um duodécimo de R$ 649 mil. Cada vereador ganha R$ 4,7 mil mensais de subsídios, fora uma série de privilégios, como R$ 4 mil de verba de gabinete e mais de 10 assessores. O repasse equivale a 6% do orçamento do Município, que está previsto em R$ 7,7 milhões para este ano. São 236 funcionários, comissionados e/ou efetivos. (Patrícia Sanches)