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Domingo, 12 de Julho de 2009, 09h:10 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:23
Éder mantém gestão fiscal austera; atuação divide opiniões
Fernando Ordakowski
O executivo Éder de Moraes, que comanda a pasta da Fazenda, se tornou o secretário do governo Blairo Maggi que consegue ser amado e odiado ao mesmo tempo. Age com mão de ferro, "arrochando" o empresariado para diminuir sonegação e evasão fiscal, com fiscalização dura. Seu discurso é de que cumpre a legislação e busca manter não só o equilíbrio fiscal, mas também aumentar a arrecadação, mesmo em época de reflexo negativo da crise mundial. Alguns grupos demonstram descontentamento com a ação do secretário. Consideram-no autoritário e que, em nome do ajuste das contas do governo, vem tomando decisões arbitrárias. Há 15 dias, o sindicato que representa os contabilistas, na bronca com o secretário, comprou espaço nobre na TV para apresentar uma nota de repúdio contra o secretário.
No meio político, a atuação de Éder, um ex-gerente de banco que se tornou caixa-forte do governo Maggi, também divide opiniões. Há aqueles próximos da administração que reforçam o trabalho fiscal, mas outros, principalmente preocupados com o espaço conquistado pelo secretário e com sua pré-candidatura a deputado estadual, que lideram movimento "Fora Éder". Estrategista, atento a tudo e disposto a conceder entrevista a qualquer momento, o secretário conseguiu estabelecer com os veículos de comunicação o que chama de parceria. Assim, suas ações ganham visibilidade.
Éder acabou ganhando projeção nacional por alguns trunfos administrativos. Sob sua gestão, o Estado incrementou a arrecadação. De quebra, o secretário lançou a proposta dos Estados suspenderem o pagamento dos juros e encargos da dívida pública por dois anos. Já apresentou a ideia no Congresso Nacional e a segmentos empresariais. O secretário propõe que o dinheiro que seria utilizado para saldar juros e correções monetárias seja destinado a um fundo com vistas a consolidar projetos voltados ao desenvolvimento regional. No fundo, trata-se de muito barulho por nada. O governo federal não adeve acatar a sugestão. De todo modo, Éder já marcou posição.
Ele "roubou" a cena também no Conselho Nacional de Política Fazenda (Confaz) que, em abril deste ano, aprovou a proposta de Mato Grosso de reestruturação da dívida pública dos Estados e municípios. O Confaz já editou uma Medida Provisória com os pontos de consenso, que será apresentada à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e à Presidência da República, além do Senado e à Câmara Federal. E, assim, com seu estilo trator, caminha Éder, determinado a ocupar espaço e a patrolar adversários. Detalhe: o governo Maggi deve concluir o mandato daqui a 9 meses. A Éder restará três caminhos: encarar as urnas nas eleições de 2010, voltar à iniciativa privada ou continuar na administração, desta vez sob Silval Barbosa (PMDB), hoje vice-governador.
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Comentários (10)
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JORNAL DOMKAS VIP | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
PARABENS SECRETARIO EDER MORAES, HOMEM QUE SE DESTACOU EM MT, POR FAZER UM BRILHANTE TRABALHO, FRENTE A SECRETARIA DE FAZENDA DO ESTADO, SUA VITORIA ANO QUE VEM, ESTA GARANTIDA UMA VAGA. DOM AQUINO SENTE ORGULHO DE VOCE, POR SER FILHO DESSA TERRA. ABRAÇOS
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solange moraes | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
sou de dentro da secretaria de fazenda, e todos aqui sabem que este senhor esta sendo blindado por alguns veiculos de comunicacao, aqui todos sabemos os precatorios que estao sendo quitados a mando de uns deputados... por favor MINISTERIO PUBLICO FEDERAL, investiguem, a corrupcao alardeou aqui dentro da SEFAZ.
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PEDRO PAULO | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
COMO QUE ESSE SECRETARIO TEM A FAMA DE SER AUSTEREO. SEGUNDO O DEP. PERCIVAL MUNIZ NAO CONSEGUE INFORMACOES A RESPEITO DE INCENTIVO FISCAIS (4 BILHOES). ESSA CAIXA PRETRA ALGUEM TEM QUE ABRIR.
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Alteza do Cuiabá | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Ederrrrrrrrrrr!!!!!!!!!! Prefiro não comentar...........
Moraes.....??????? Também prefiro nao Comentar!!!!!! -
Amado Amador | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Parabéns ao Ordakowski, a montagem ficou bem representativa do que se pensa do secretário Éder: alguem combativo e que, gosta muito das luzes da mídia.
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Celino Teodoro de Melo | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Que austeridade? Aqui mesmo no RD News acabamos de ver uma reportagem do Percival Muniz, dizendo que o Estado abre mão de 4 bilhões, isso mesmo, 4 bilhões em incentivos fiscais. Que austeridade é essa? História para boi dormir. Conta outra secretário. Essa dita austeridade só vale para os pequenos e os que estão fora do grupo dos botinudos. Vejam quanto o tal de Mauro Mendes recebe de incentivo fiscal por mês. Um absurdo. Vá se catar secretário, estamos fartos de enganação. Ainda bem que esse governo já esta no fim e nas próximas eleições vocês terão o troco.
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maria eduarda moraes | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
AUSTERIDADE???? pra boi dormir, pede pra assembleia ver o quanto foi pago a empreiteiras (principalmente uma de campo grande) bem conhecida aqui no meio das outras, tem obras que fez correçao da epoca em que CARLOS BEZERRA foi governador, e os precatorios... ihhhh, esqueci, nao pode contar com assembleia, estao todos no leite de soja, antes no DANTE era chamado MERENDA... investiguem, pois estao assaltando o estado, e o blairo fazendo de conta de que nao ve nada... por que sera????????
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Jose Gonçãlves Duarte | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Acho que o secretário EDER MORAES, esta coberto de Razão se esta cumprindo a lei, ele não esta crindo nada novo e os empresário tmbem tem razão de chiar porque a carga tributária nossa é muito injusta, é altissima, não recebemos nenhum retorno dos impostos repassados, o que os empresároi precisão faser é ser duro nas cobrnças de responssabilide do poder publico com as conservação das estradas com a segurança, Quando um cminhão de carge é roubado , tem que ser abatido nos impostos a ser pago porque essa responssabilidade é do governo.
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Julio Zucchi | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Veja bem.Ele fala que administra nos princípios da lei, só que essa lei é feita por atos administrativos da própria Sefaz.Hehe toma cuiadado com o Supremo, um dia sua casa cai.
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Jorge Campos | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas.
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