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Segunda-Feira, 31 de Março de 2008, 09h:03 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:20
Efeito eleições tira assessores do prefeito Murilo
O prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), terá uma semana de muito trabalho para definição dos substitutos de ao menos cinco secretarias, além de outros cargos de segundo e terceiro escalões. Ao todo são 10 assessores que se afastam para concorrer a cargos eletivos. O desfalque ganha uma dimensão maior por causa da decisão do diretório municipal do PT em romper com a administração e entregar os cargos, entre eles o de Meio Ambiente e Agricultura, ocupado por Zito Portela, e a Administração Regional do Cristo Rei, sob Luiz Lopes.
Dito Loro, que já conduziu a secretaria de Viação, Obras e Urbanismo, agora se afasta da presidência do Departamento de Água e Esgoto (Dae) para pleitear cargo majoritário. Filiado ao PSDB, quer se articula para ser candidato a prefeito ou a vice no palanque do prefeito Murilo, que ainda vive impasse sobre a recandidatura. A secretária de Promoção Social, Cely Almeida, também deixa o staff para concorrer à vereadora. Hoje ela está filiada ao PR. Em 2000, ela tentou, sem êxito, candidatura de vereadora por Cuiabá.
Outro secretário que também deve se licenciar até sexta (4) para disputar vaga de vereador é Oscar Jardine (Esportes e Lazer), também pelo PR. O prefeito já "empurrou" para as eleições de vereador o secretário de Viação, Obras e Urbanismo, Fernando Sé (PR). Dos petistas que estão saindo da gestão Murilo, Portela e Luiz Lopes vão entrar na briga por espaço na Câmara Municipal.
A subsecretária de Viação, Obras Públicas e Urbanismo, Eucaris Terezinha Arruda, também deixar o governo municipal para concorrer à vereadora, pelo DEM (ex-PFL).
Incentivo
O secretário de Comunicação, radialista Jeverson Missias, destaca que as candidaturas de secretários e demais assessores está sendo motivada pelo próprio prefeito Murilo. Ele observa que no pleito de 2004, quando o então socialista e hoje republicano conquistou a prefeitura, não teve a preocupação de eleger um maior número de vereador, de modo a fortalecer a base aliada no legislativo. A base ficou com apenas 5, enquanto a oposição elegeu 8. Por isso, desde o início, Murilo enfrentou resistência na Câmara, ao ponto do seu primeiro projeto, propondo a criação de uma secretaria ter sido rejeitado. A estratégia então foi cooptar vereadores.
Hoje, Murilo tem na administração, inclusive em cargos comissionados, representantes do PR, PPS, PSDB, PT, PSB, PMDB e DEM e ainda tem esperança de atrair o PDT e o PTB.
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