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Terça-Feira, 01 de Janeiro de 2008, 01h:38 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Em 2007, TRE cassou 3 e 528 estão na berlinda
O ano que se finda é considerado um dos mais agitados para a Justiça Eleitoral de Mato Grosso. Vários líderes políticos foram a julgamento e outros enfrentaram processos de cassação no apagar das luzes de 2007. As atividades começaram com pronunciamento do novo presidente, desembargador José Silvério. Ele prometeu combate às distorções do rol de eleitorado e dos eleitos. Um dos primeiros processos de repercussão foi uma ação movida pelo Ministério Público contra o deputado estadual José Riva (PP). O Pleno julgou improcedente à representação que acusou o secretário-geral da Assembléia de comprar votos e gastar recursos ilicitamente, em Arenápolis, durante as eleições gerais de 2006.
O TRE também investigou a denúncia de crime eleitoral contra os deputados Walter Rabello (PMDB), Maksuês Leite (PP) e Sérgio Ricardo (PR) por suspeita de prática de propaganda eleitoral extemporânea. A lei das eleições só permite a manifestação de propaganda de candidatos após 5 de julho do ano eleitoral. Os parlamentares, acusados de utilizar programas de TV para favorecimento político ante o pleito de 2008, ainda não foram a julgamento. Mauro Savi também foi incluso na lista de parlamentares denunciados por compra de votos. Acabou, porém, absolvido pelo Pleno.
Nem todos se viram livres da cassação. A deputada estadual Chica Nunes e o deputado federal Pedro Henry tiveram seus mandatos cassados por compra de votos e propaganda eleitoral irregular. Eles negam crime. O julgamento, que começou em junho e foi concluído no TRE em novembro, foi um fato histórico. Os dois tiveram mandatos cassados. Entretanto, usaram brechas das leis para se manterem em seus cargos. Três dias depois, o TRE cassou mais um. Trata-se do deputado estadual Gilmar Fabris, acusado de pagar R$ 25 por voto em Poxoréo. Ele perdeu o mandato. Uma caderneta contendo dados de eleitores foi a prova cabal.
A regra da fidelidade partidária fez movimentar como nunca o protocolo do TRE. A partir de 17 de janeiro, 528 pedidos de perda de mandatos devem entrar na pauta de julgamento. Entre os ameaçados estão os deputados Walter Rabello, que deixou PMDB e ingressou no PP, e Mauro Savi, que saiu do PPS e foi para o PR, assim como o João Malheiros, secretário-chefe da Casa Civil. Já no legislativo cuiabano, os vereadores Chico 2000, que trocou o PPS pelo PR, o presidente da Câmara, Lutero Ponce, que trocou o PP pelo PMDB, e Deucimar Silva (DEM para PP), estão na berlinda. (Simone Alves)
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Comentários (1)
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Jeovaldo Rosa de Magalhães | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Bom seria se fosse ocontrario, já pensou TRE cassou 528 e veja só, seria incrivel faltou sómente 03, sem ser casado, que grande noticia de 2007, entraria 2008 com sapatos, botas e chinelos de OURO. Bom enquanto isso vamos sonhado.... Fui....
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