O deputado federal Antonio Palocci (PT-SP) participa em Cuiabá nesta segunda (2) de um congresso sobre reforma tributária. Ele não é mais o foco das atenções. Nem parece aquele ministro da Fazenda do governo Lula, que em 2006 se viu acuado por causa da violação do sigilo bancário de Francenildo Costa, caseiro da mansão frequentada no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, por amigos e assessores que acompanhavam o ministro desde a época em ele era prefeito de Ribeirão Preto.

   Francenildo Costa contou que a casa - alugada por Vladimir Poleto, ex-assessor da prefeitura - era usada para partilha de dinheiro. Segundo o caseiro, Palocci era frequentador assíduo do local, onde todos o chamavam de "chefe". As denúncias provocaram a queda de Palocci. Mesmo sob desgaste, ele se elegeu deputado federal.

   Em Cuiabá, Palocci não quer nem saber do passado, marcado por escândalos. Para não esquecer, o chargista Maurício Ricardo apresenta o ex-ministro numa versão humorística, cantando`"A Casa".

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