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Terça-Feira, 28 de Julho de 2009, 08h:45 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:23
Empresários estão na lista de envolvidos no escândalo
Téo Meneses
Da Redação
Os empresários Augusto César de Menezes e Silva, dono da Papelaria Uze, Heitor e Gustavo Trentin, sócios-proprietários da também renomada Prol Móveis de Aço, estão entre os 18 indiciados pela Delegacia Fazendária por meio da operação Crepúsculo, que detectou fraudes em licitações na Câmara de Vereadores de Cuiabá envolvendo R$ 7,5 milhões nos anos de 2007 e 2008.
Os nomes dos três empresários não haviam sido divulgados pela Delegacia Fazendária, já que eles foram indiciados apenas por fraude à licitação (artigo 90 da Lei número 8.66/93) e não participavam do grupo ligado diretamente ao ex-presidente da Câmara, Lutero Ponce (PMDB), acusado de cinco crimes.
Os nomes de Augusto, Heitor e Gustavo foram levados a público porque A Gazeta teve acesso ao inquérito encaminhado à Justiça pela Delegacia Fazendária no último dia 17. O caso está sob análise do Ministério Público Estadual (MPE), que deve denunciar todos os envolvidos e possibilitar a instauração ou não de uma ação penal contra o grupo.
Também não havia sido divulgado o indiciamento dos empresários Donizete do Prado, Patrícia Bueno Mussi, Evandro Gustavo Pontes da Silva, Irã Lucas de Barros Pires Filho e Simão João Murado Dogon. Patrícia e Simão vão responder além do crime de fraude à licitação (com pena de 2 a 4 anos de reclusão), já que há indícios contra ambos de formação de quadrilha ou bando (1 a 3 anos) e peculato (2 a 12 anos). Ao todo, 18 pessoas foram indiciadas.
Outro lado - Augusto César negou ontem em entrevista ter participado de qualquer fraude. Diz que venceu apenas duas licitações em 2007 e 2008 na modalidade carta-convite, mas assegura desconhecer qualquer direcionamento das compras do Legislativo. "Não somos uma empresa de fundo de quintal. Eu não iria jogar fora o nosso nome. Vejo com naturalidade esse indiciamento, mas vou provar em juízo que não houve nada disso e não temos nenhuma relação com essa roubalheira".
Pai de Gustavo, Heitor Trentin também nega qualquer envolvimento. "Fomos convidados, vendemos, recebemos e entregamos tudo de forma correta. Ficamos surpreso com o indiciamento, mas vamos mostrar que isso não tem justificativa". Assim como Augusto César, Heitor diz que o indiciamento se deve apenas ao fato de ter participado de licitações com empresas que realmente teriam ligações com o esquema.
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