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Quinta-Feira, 13 de Setembro de 2007, 21h:00 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:16
Grupo do PT realiza encontro em escola pública
Com a disposição de reconquistar o comando do PT em Mato Grosso, a Unidade na Luta (ex-Campo Majoritário) promove neste sábado (15) o 1º Encontro da Juventude Construindo um Novo Brasil". Será numa escola pública: o Colégio Nilos Póvoas. Na programação constam até shows artísticos com Rei Rapper, Dj Spinha, Explosão Dance, Banda Orpheus e a dupla sertaneja Montenegro e Boiadeiro. A organização não revelou o custo da festa e quem vai pagar a conta.
A corrente Unidade na Luta, a mesma do ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, é liderada no Estado pelo deputado federal Carlos Abicalil e pelos estaduais Alexandre Cesar e Ságuas Moraes, que comanda a pasta da Educação do governo Blairo Maggi. Os três vão ser palestrantes do encontro deste sábado.
Alexandre já presidiu o PT. Sua gestão foi um fiasco. Deixou dívidas e ainda enfrenta processo na Justiça sob acusação de uso de caixa 2 em sua campanha a prefeito de Cuiabá, em 2004.
Esse grupo se prepara para o enfrentamento rumo as eleições internas no PT nas esferas municipais, estadual e nacional, marcadas simultaneamente para 2 de dezembro. Sinaliza para candidatura de Abicalil à presidência estadual. As inscrições das chapas começam a partir de 9 de outubro. O grupo da senadora Serys Marly, que dirige o PT regional hoje, tenta se manter no poder.
Caso Abicalil seja o candidato do ex-Campo Majoritário, a tendência é Serys ser empurrada à reeleição. Se ela não topar, as outras tendências admitem lançar até quatro candidatos, tudo para provocar uma disputa de dois turnos. Nesse caso, entrariam no páreo o superintendente regional do Incra, Leonel Wohlfahrt, da Democracia Socialista; Zelandes Santiago, da Utopia e Vida; o deputado Admir Brunetto e Jairo Rocha, presidente do diretório de Cuiabá e aliado de Serys. Uma outra possibilidade seria a construção de um candidato de consenso, o que polarizaria a disputa com o grupo de Abicalil.
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Comentários (1)
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Édio | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Para os petistas não há nada errado em utilizar uma escola como aparelho para realizar atos partidários. Tudo aquilo que é público eles entendem que pode servir ao partido. Ridícula essa vereadora Enelinda criticando o Senado pela absolvição de Renan, se foi o próprio PT quem garantiu a permanencia dele no mandato. Ela deve achar que fala com um bando de idiotas.
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