Entre os 141 municípios do Estado, em 23 existem 43 obras públicas paralisadas. Da lista, Itaúba (a 600 km de Cuiabá) é o município que menos concretizou seus projetos. São sete obras, todas de pavimentação asfáltica e iniciadas em 2009. Elas tiveram início em março deste ano e tinham prazo de 90 dias para o término. O município é comandado pelo progressista Raimundo Zanon (PP), que nas eleições do ano passado obteve 1.845 votos, deixando para trás seu concorrente do PV, Valdir Donato, que obteve 699 votos.

   Sinop (a 500 km da Capital) também se encontra na mesma situação, com seis projetos de pavimentação de avenidas, drenagem urbana, construção de uma unidade de saúde e da sede da Câmara Municipal. As obras foram iniciadas em 2007 e 2008, quando Nilson Leitão respondia pela prefeitura. Agora, o município está sob o comando de Juarez Costa (PMDB), que chegou a ser cassado, mas obteve uma liminar na Justiça e se mantém no cargo.

   Em terceiro lugar estão as cidades de Campinápolis e Guarantã do Norte, que somam três obras paralisadas cada. Nobres, Primavera do Leste, Alto Garças, Santa Rita do Trivelato e Campo Verde também fazem parte do ranking. São dois projetos inacabados em cada uma das cidades. Cuiabá também figura na lista. A obra em questão é a reforma do prédio da Gerência de Mercadorias Apreendidas e de Patrimônio Mobiliário, localizada na BR-364, no Distrito Industrial. As informações estão no site do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), no link "Geobras". (Lisânia Ghisi)

(18h15) - Secretário de Finanças afirma que site Geobras não é preciso em informações

   O secretário de Finanças e Orçamento de Sinop, Silvano Amaral, disse que o link "Geobras", do site do Tribunal de Contas do Estado, não é preciso em suas informações. De acordo com ele, das seis obras que constam como paralisadas, quatro já foram concluídas e entregues em dezembro do ano passado, ainda na gestão do ex-prefeito Nilson Leitão. "Como houve rescisão de contrato, foram feitas contratações de outras empresas. Só que no link Geobras não há a opção rescisão, então temos que marcar como obras paralisada", explica o secretário. Ele afirma ainda que as outras duas obras, que constam na lista, estão em andamento, porém se encontram na mesma situação que os outros projetos, com contratos rescindidos e novas empresas contratadas. (Lisânia Ghisi)