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Sexta-Feira, 06 de Julho de 2007, 00h:08 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:16
Jaime e Pagot acenam para a ruptura política
Jaime Campos e Luiz Antônio Pagot têm algo em comum e, ao mesmo tempo, perfis políticos diferentes. Para complicar essa dicotomia no cenário político, ambos se observam com desconfiança. Jaime é senador pelo DEM (antigo PFL). Pagot é seu primeiro suplente pelo PR, que nasceu da fusão do PL com o Prona. Jaime é pré-candidato a governador em 2010. Pagot tem as mesmas pretensões. Pagot aguarda a sabatina no Senado na expectativa de ter o nome aprovado para assumir a direção-geral do Dnit. Jaime é o relator do seu processo.
Mesmo com essas aproximações, nos bastidores Jaime e Pagot se encaram como adversários políticos. Um é o espelho do Palácio Paiaguás, devido à ligação com o governador Blairo Maggi. O outro é a sombra de um passado recente disposto a reassumir o comando do Estado.
Jaime Campos se elegeu senador no ano passado numa campanha independente, mesmo estando na chapa majoritária de Maggi, que conquistou a reeleição no primeiro turno. Em princípio, o grupo de Maggi rejeitou o nome de Jaime no arco de alianças, principalmente o deputado federal Pedro Henry (PP). O ex-pefelista foi escanteado em algumas regiões. A turma da botina não moveu uma palha pela candidatura de Jaime em Rondonópolis, onde teve o pior desempenho eleitoral, com apenas 16 mil votos. No município, reduto eleitoral do governador, o ex-pefelista perdeu para Rogério Salles (PSDB) e até para a comunista Janete Carvalho.
Trunfo
Agora, como relator da mensagem do presidente Lula que indica o afilhado de Maggi para o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Jaime tem a chance de mostrar lealdade e confiança ou, se tiver coragem, de fazer o mesmo corpo mole da turma da botina em 2006 em relação à sua candidatura.
Se o nome de Pagot não passar pela sabatina, ficará o gosto amargo por muito tempo na boca de muita gente da turma da botina em relação a Jaime, mesmo o senador reiterando com declarações públicas de que articula para seu suplente chegar ao Dnit, detentor de um orçamento de R$ 12 bilhões.
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Comentários (2)
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marcos | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
EU NAO SEI O QUE O GOVERNADOR TEM COM ESSE DEP. PEDRO MENSALAO SANQUESSUGA NAVALHA ESSE POLITICO E DE DAR VERGONHA PARA O ESTADO DE MATO GROSSO EXCELENCIA PRESTE ATENÇAO O SENHOR E DE OUTRO NAIPE DE OUTRA LINHA NOS DE LACERDA CONHECEMOS QUEM E QUEM
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Joao Moessa | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Jaime se elgeu senador e não governador como está na matéria Jaime/Pagot
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