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Quinta-Feira, 27 de Novembro de 2008, 08h:30 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:20
Jayme quer ruptura com governo; Fabris resiste
Fernando Ordakowski
De olho nas eleições de 2010, o cacique do DEM Jayme Campos, eleito senador em 2006 no palanque do governador Blairo Maggi (ex-PPS e hoje PR), já defende ruptura com o Palácio Paiaguás. Enquanto isso, o polêmico deputado Gilmar Fabris se esforça para manter a aliança dos democratas com a turma da botina. O problema é que, num eventual rompimento, o DEM terá de entregar ao menos 300 cargos tidos como importantes na estrutura do governo.
A relação política do senador com o governador Blairo Maggi vem azedando desde o ano passado, em que pese ambos terem sido eleitos no mesmo palanque. O clima de racha ficou mais evidente quando Maggi reforçou a pré-candidatura de seu afilhado político Luiz Antonio Pagot à sucessão estadual. O DEM mantém o discurso de candidatura a governador com Jayme, que tenta se recompor do desgaste, após a derrota à sucessão municipal dos irmãos Júlio e Dito Paulo, em Várzea Grande e Jangada, respectivamente.
O curioso é que o senador tem como primeiro suplente o próprio Pagot, que ganhou força com o posto de diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Dnit). Ambos caminham para enfrentamento nas urnas daqui a menos de dois anos, já que a PEC que estabelece prorrogação dos mandatos para 2012 com vista a unificar as eleições em todos os níveis não deve ser aprovada pelo Congresso Nacional.
Desde 2003, quando a turma da botina chegou ao poder no Estado, o antigo PFL (hoje DEM) participa da administração. Indicou ao menos 300 cargos. Nas contas do governo, o DEM comanda as secretarias de Infra-Estrutura, com Vilceu Marchetti, e o Desenvolvimento Rural, com Neldo Egon, além de outros postos, como a presidência do Cepromat com Luiz Fernando Caldart. Já a cúpula do DEM prefere dizer que todos são indicações pessoais do governador e que, portanto, não possui cargos no primeiro escalão.
Na semana passada, Jayme propôs a membros da Executiva Estadual romper logo com o governo para ter maior liberdade de construir projeto próprio para 2010. Encontrou resistência. Fabris é um dos deputados que insiste que o partido deve não só continuar aliado como até apoiar candidatura do PR a governador, caso os democratas não tenham Jayme no páreo. E assim caminham o DEM e o PR, ora trocando farpas, ora se "desmachando" em elogios mútuos. No fundo, falta identidade aos partidos e a seus líderes.
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Comentários (24)
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tHOMÉ | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
CLARO, O PAGOT NÃO SE ELEGE, NEM O JAIME, O MELHOR É PULAR DE GALHO O NEGOCIO E FICAR NO PODER, HEHEHEHE
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Marcelo Arruda | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O DEM é um partido fisiológico e esta divergência entre Jayme e Fabris é combinada para justificar a permanencia dos cargos que tem no governo estadual.
O DEM é um partido de caciques e que não tem militância, melhor prova disso é que não elegeu nenhum vereador na capital do estado.
Como todo partido fisiológico o DEM está esperando a hora certa para mudar de lado e permanecer no governo.
Não existindo unanimidade dos caciques não é preciso entregar os cargos e ainda mantêem o discurso.
Coisa de profissionais da política e jamais Fabris os Campos que são seus chefes maiores.
Não vejo nenhuma ofensa é só uma análise política diante dos fatos atuais e do passado. -
IVAN DE MATTOS | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Senador de República JAYME CAMPOS, o senhor tem a carta nas mãos para começar a detonar essa turma da Botina pede quatro meses de licença no senado que o primeiro a ficar atordoado é PAGOT o qual não tem serviços prestados para MT e se pousa de homem trabalhador do nosso estado. JAYME CAMPOS não sou seu eleitor mais caso viera a bater de frente com essa raça da botina, como cuiabano que sou mesmo sendo criticado estarei torcendo para Vossa Excelência.
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waldir balduino | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Para mim não causa qualquer espécie de sentimento quanto a esta noticia e a possibilidade do fato vir a acontecer. Os interesses desta corja de malandros e mal intencionados é
visivel e não tem como mudar, a não ser pela anulação de votos em época de eleição. Com certeza êles (políticos) pen
sariam um pouco mais nas necessidades do povo. Cargo polí-
tico no Brasil transformou-se em vitalício, pela grande quantidade de pessoas sem escrupulos, que adentram a esta
instituição e muito mais ainda pela passividade dos nossos
poder judiciário, que não move uma palha siquer para coibir
esta situação. No Brasil quem tem grana é intocável (vide
caso Daniel Dantas). Desta forma o nosso país nunca será
confiavel, mesmo que o lado financeiro (duvidas)esteja bem. -
MARCOS | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
POR UMA POLITICA LIMPA E SEM RABO PRESO COM NINGUEM, VOTO EM JULIER. O RESTO TEM QUE SE ATUALIZAR E REVER MUITO O QUE JÁ FEZ NO PASSADO, MUITOS TÃO PODRE QUE CHEIRAM DE LONGE, DIGAMOS NÃO A ESTES QUE NADA FIZERAM E CONTINUAM FAZENDO NADA PELO POVO, SÓ EM CAUSA PÓOPRIA. FORA AS RAPOSAS CORONELIZADAS.
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FERNANDA | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Acredito q qualquer um q for contra a turma da butina com candidatura para governador saira vencedor no pleito de 2010. o povo principalmente a baixada cuiabana esta farto desses arrogantes...
eu sei q a baixada cuiabana pode decidir uma eleição então afaste-se logo dessa turma da butina e vamos gastar a sola do sapato e visitar as lideranças q estão abandonadas....
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Fernando Pessoa | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O Fabris é um elemento sem comentário no nosso cenário politico. Parece até o saudoso Marco Maciel, que esta sempre no poder. Mas no poder de quem...ou melhor a poder de quem...porque para aqueles que o conhecem acha até irônico pensar que logo ele pode ter alguma divergência com Jayme se o próprio Jayme não mandar ele ter. Leão de Chacara da familia Campos...ele abraça a turma da VG até em época de Titanic na família...o problema que o Titanic da turma é um monte de barquinho...hahaha...Falando nisso eu que nasci cantando julio, julio, julio homem de grande valor estou espantado de ver como não evoluiu politicamente... a turma preferiu Murilo Dormindo do que Julio Acordado...o povo esquece, mas não é bobo...
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Paulo Siqueira | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Vocês estão muito desinformados mesmo! Como que o Luiz Caldart do Cepromat pode ser indicação do DEM, se ele é vice presidente do PR daqui de Chapada? Vê se param de tentar criar intrigas políticas, tentando prejudicar quem trabalha, nos comícios aqui de Chapada o Caldart discurssou em nome do PR, defendeu o partido e o Governador e ainda assumiu a presidência quando o Gilberto se licenciou para a campanha. Caldart, abre o olho tão tentando te queimar aqui em Chapada e nós acreditamos no seu futuro político.A turma do DEM(O) aqui em Chapada não engoliu quando você lançou o Pagot candidato a governador lá na chácara do prefeito Gilberto, cuidado com estes traíras.
Um abraço
Paulo Siqueira
PR- Chapada -
Jean M. Van Den Haute | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Liderado por um Senhor Feudal, como o DEM poderia ajudar a implantar, no Brasil, a verdadeira democracia que tão faz falta???
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Leonardo | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O DEM já deveria ter deixado essa turma da botina a muito tempo. Esse povo só que acabar com toda uma História criada pelos nossos Mato-Grossense, sai fora Gauchada, sai fora deles DEM, esta corretíssimo Ilustre Senador Jaime Campos. Que alias, faz um limpa nesse DEM e já tira esse Fabris daí, só atrapalha VCs Democratas.
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