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Sexta-Feira, 07 de Setembro de 2007, 15h:06 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:16
Júlio Campos e Sales se despedem de Lepesteur
Autoridades dão adeus ao polêmico militar; família reclama da imprensa; enterro será neste sábado à tarde em túmulo já adquirido há 10 anos
Várias autoridades do meio político, empresarial e militar foram à Funerária e Capelas Jardins, em Cuiabá, dar adeus ao coronel aposentado Frederico Lepesteur, que morreu nesta sexta pela manhã. Entre os que já estiveram no velório estão o ex-governador e ex-senador Júlio Campos, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e o ex-comandante-geral da Polícia Militar, coronel Leovaldo Sales. "Eu tinha mais contato com Lepesteur no clube militar", diz Salles, enquanto observava o corpo do militar no caixão. Polêmico, Lepesteur foi um dos militares mais temidos. Morreu levando consigo fortes acusações, entre elas de ter sido o braço-armado de João Arcanjo Ribeiro, acusado de comandar o crime organizado em Mato Grosso.
A família do ex-sócio-proprietário da factoring Segurança-Check, Luiz Carlos de Jorge, que mantém laços de amizades com a família Lepesteur há tempos, também esteve no velório, assim como diversos moradores do Araés, bairro onde o coronel morou por 24 anos. Alguns oficiais saíram do desfile cívico de 7 de Setembro direto para a capela. Muitos ainda desconhecem a morte de Lepesteur que por oito anos lutou contra oito tumores cancerígenos. Dezenas deixam a despedida neste sábado, já que o enterro ocorrerá às 17h no cemitério da Piedade, no centro de Cuiabá.
Consternação
Lepesteur criou três filhos ao lado e sua esposa, Mara Rúbia Gomes de Sousa Lepesteur, no local chamado pelos moradores de Cacimba do Leite, no bairro Araés. Seus filhos, todos com curso superior, demonstram não só a consternação natural de vivenciar o falecimento do patriarca, mas também revolta com todas as notícias que saíram nos jornais sempre ligando-o ao "comendador" João Arcanjo Ribeiro e agora, pouco se fala na morte dele. "Ficamos preocupados com as notícias que saem no jornal, já que ninguém quer saber do humano que meu pai era", ressaltou Flávio Lepesteur.
Esposa e filhos não saem do lado do caixão e todos os que chegam ficam relembrandos histórias do homem que fez carreira na Polícia Militar. Foram 35 anos. Começou como oficial do Exército. Lepesteur nasceu em São Paulo, foi criado no Rio e constituiu família em Barra do Garças, no Médio-Norte mato-grossense. Quando chegou a Cuiabá, se apaixonou pelo calor climático e afetivo da Capital. Gostava tanto da Baixada Cuiabana, principalmente da região central, que há 10 anos resolveu garantir seu túmulo no cemitério da Piedade, que em frente a escola técnica Cefet.
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Comentários (4)
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gilmar | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Tudo que aqui se faz, aqui se paga.
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Anônimo | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
A perca de um ente querido é muito triste e que isto sirva de lição para muitos.
Lembre so Deus tem o direito de tirar uma vida...... -
Áurea Santana | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Parabéns à equipe de jornalismo da RDNews pela notícia séria, respeitando os famíliares e amigos.
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Cleide marcondes | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
... Muita gente sofreu nas maos desse famigerado lepster.... deus deu a ele o castigo merecido... o Crime nao compensa.... te da luxo e riquesa, mas tambem o resultado é dramatico.
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