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Quarta-Feira, 13 de Janeiro de 2010, 21h:00 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:15
Líder do governo, Savi já "joga a toalha" a federal e vai à reeleição
O líder do governo na Assembleia, deputado Mauro Savi (PR), abandonou a pré-candidatura a federal e vai buscar mais uma reeleição no pleito deste ano. Ele tomou a decisão no último final de semana, num encontro a sós com o governador Blairo Maggi a mais de 2 mil km de distância de Cuiabá. Savi foi chamado para uma conversa com Maggi, que estava curtindo uns dias de folga com a família em Balneário Camboriu (SC). Pré-candidato ao Senado, Maggi orientou seu interlocutor a priorizar projeto à Assembleia por entender que, numa disputa à Câmara Federal, Savi teria grande dificuldade de se eleger. Dentro do PR há dois fortes concorrentes, os já federais Wellington Fagundes e Homero Pereira. Uma terceira vaga seria algo muito difícil. Savi está no segundo mandato de deputado.
Ele concordou com as ponderações do governador. A partir dessa decisão, o Palácio Paiaguás começou a fazer novas mexidas no tabuleiro político. O presidente do Detran, Teodoro Lopes, o Dóia, que havia trocado o PSB pelo PR para disputar as eleições de deputado estadual, não entrará mais no páreo. Ele seria candidato se Savi fosse a federal, mas como o projeto "melou", Dóia fará campanha agora nos bastidores pela reeleição do seu padrinho político. A candidatura de Savi à reeleição surge como complicador para o ex-prefeito de Sorriso e já deputado José Domingos (DEM). É que ambos disputam a mesma base eleitoral.
Outro que não gostou da notícia foi Wellington, presidente estadual do PR. Ele apostava em candidaturas como de Savi e do prefeito várzea-grandense Murilo Domingos para somar votos de legenda, na esperança do partido conquistar duas cadeiras, a do próprio Wellington e de Homero. O quociente eleitoral deve chegar a 193,2 mil votos. No pleito de 2006, a soma dos votos de legenda por vaga chegou a 179,4 mil.
Chapão
Preocupado em não eleger um federal, o PR fará agora exigência aos partidos do arco de alianças em torno da candidatura de Silval Barbosa (PMDB) a governador. Vai exigir a formação de chapão tanto para estadual quanto para federal, com PR, PT e PMDB. Assim, alimenta a esperança de garantir entre 3 e 4 cadeiras das 8 que vão estar em disputa para a Câmara Federal e também até 10 vagas das 24 em jogo na Assembleia.
O cacique do PMDB, deputado Carlos Bezerra, se mostra resistente a essa ideia de chapão. No fundo, ele quer uma composição proporcional que facilite sua reeleição. A briga nos bastidores se acirra, afinal pré-candidatos, principalmente os detentores de mandato, não querem perder o trono, enquanto os que estão de fora brigam pela representatividade política de Mato Grosso em Brasília.
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Comentários (5)
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messias di caprio | Quinta-Feira, 14 de Janeiro de 2010, 16h3600
ESSE DEPUTADO MAURO SAVE É UM "BAITA" CARA E MERECE UM ATENÇÃO MAIO DE MAGGI. QUERO DIZER AO MEU CARO AMIGO MAURO QUE, A REELEIÇÃO DELE PARA DEPUTADO É UMA CERTEZA.
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Maykom | Quinta-Feira, 14 de Janeiro de 2010, 11h0200
O Deputado Mauro Savi sempre foi um soldado do Governo Maggi na Assembléia , o que me chama a atenção é a falta de reconhecimento por parte de nosso governante com a queles que lutam e fazem a diferença dentro da Politica estadual.
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JOao Fernandes | Quinta-Feira, 14 de Janeiro de 2010, 09h2700
Para aqueles que dizem que os Politicos não representam o povo, VCS POVO!!! devem então assumir esta investidura, e começarem a agir como povo, até pq é mto fácil criticar o Poder Público, mais ficar em de braços cruzados, no final os Politicos e o Povo são a mesma coisa. QUE PAÍS É ESTE??????
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Nelson Bonfim | Quinta-Feira, 14 de Janeiro de 2010, 08h1000
Se ele atendeu a todos que o procuraram nesses 04 anos, de forma prestativa e sem arrogancia, mesmo que não atendeu o pleito, ele vencerá novamente. Agora, se ele ou seu assessor corria das pessoas, ou chá de cadeira, pode esquecer, vai gastar dinheiro a toa na campanha. Já ouvimos muitas reclamações, de seu gabinete, principalmente do seu assessor, que foi expulso do Detran anos anteriores.
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Prof. Luis Carlos Ferreira | Quinta-Feira, 14 de Janeiro de 2010, 06h3800
Eles querem é chegar lá. Não importa prá quê, nem porquê e - tampouco - prá quem... Aliás, interessa aos seus propósitos maquiavélicos, porque no Poder são imunes à justiça... enfim, interessa prá eles mesmos! Há muito que o Governo deixou de ser do povo, para o povo e pelo povo. A propósito: Quem é povo? O que existe é gente disfarçada de po(l)vo...
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