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Quarta-Feira, 06 de Fevereiro de 2008, 18h:30 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Lutero reaparece e diz que autoriza recesso curto
O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Lutero Ponce (PMDB), afirmou nesta quarta, em entrevista ao RDNews, que já assinou e mandou publicar para virar lei o projeto que reduz o período de recesso parlamentar de 90 para 55 dias. Foi uma reação a alguns vereadores, como Edivá Alves e Permínio Pinto (ambos PSDB), Dilemário Alencar (PTB) e Domingos Sávio (PMDB), que começaram a pressioná-lo para colocar em vigor o recesso "mais curto". Os vereadores deduziram que Lutero estava "fugindo" para evitar ser intimado devido a um pedido de perda de mandato. Ele trocou o PP pelo PMDB no fim do ano passado.
Segundo Lutero, faltou apenas a assinatura do vereador Marcus Fabrício, segundo-secretário da Mesa Diretora. "Eu assinei no dia da última sessão. Não tinha porquê não assinar. Agora, eu ouvi falar que a promulgação não aconteceu porque o vereador Marcus Fabricio estava viajando", explicou. Em seguida, emendou: "É uma pena que não tenha sessão plenária nesta quinta, mas tenho que cumprir o regimento interno. Se a lei não foi promulgada, não posso contrariar o regimento".
Lutero também afirmou que até o último dia 15 só registrava as assinaturas de dois vereadores: a dele e da vice-presidente Lueci Ramos (PSDB)). "Eu fui o primeiro a assinar, a Lueci assinou em seguida. Falar que eu não assinei é uma incoerência. Não quero culpar ninguém, mas pretendo conversar com eles (demais vereadores) e mostrar que estão errados", disse.
O presidente da Câmara nega que, ao se ausentar por vários dias e se manter quase que incomunicável (estava no Rio de Janeiro curtindo férias), estivesse fugindo da Justiça Eleitoral.
Sobre a crise na Câmara, ele pretende conversar com os colegas vereadores que ameaçam realizar uma sessão em protesto a não-promulgação da lei. Lutero fez questão de considerar que a Câmara sofreu um prejuízo de oito dias de atividades parlamentares.
A entrevista foi interrompida pelo deputado estadual e amigo de Lutero, Guilherme Maluf (PSDB). Eles chegaram juntos ao velório do ex-prefeito de Cuiabá, Bento Machado Lobo. Maluf tinha pressa e Lutero o seguiu. (Simone Alves)
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Comentários (2)
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Ademar Adams | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
É a mesma lenga-lenga da história de ter assiandos os cheques junto com a Chica Nunes e depois dizer que não sabia de nada.
Que ele senhor pensa que engana?
Ora, ele deixou no meio do caminho as suas obrigações e sumiu para a praia para não ser citado pela Justiça Eleitoral.
Deveria ser cassado por isso, não fosse a maoria dos parlamentares gente sem fibra e muitos comprometidos com falcatruas -
Antonio Cavalcante Filho | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Com certeza, tudo isso é mais uma das armações dos vereadores. Na verdade, armaram mais essa manobra maquiavélica para faturarem um bereré a mais trabalhando menos. Com isso, quem paga a conta é o povo, acreditando ou não, nas conversas fiadas desses politicoides.
O pior, é que tem gente que acredita mesmo nesses caras. E o mais grave, Tem alguns que acham até legal, pouco se importando se eles estão fazendo o povo de otário!!!!
Já estamos cansados de saber que os projetos políticos desse que dizem representar os cidadãos sempre foram formulados ou vetados na base da troca de favores, do clientelismo, do desvio de comportamento ético, dos vícios e descaminhos das leis...
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