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Quinta-Feira, 25 de Outubro de 2007, 23h:40 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Maggi admite criar fundo para telefonia móvel
Governador descarta renúncia fiscal e explica que ainda busca alternativas para levar tecnologia a 50 municípios isolados
O governador Blairo Maggi disse, em entrevista ao RDNews nesta quinta à noite, que a negociação com empresas para levar telefonia móvel a cerca de 50 municípios mato-grossenses que ainda se vêem isolados no mundo tecnológico está no campo do debate na Assembléia. Nega ter fechado acordo sobre renúncia fiscal. Explica que o seu vice Silval Barbosa (PMDB) abriu diálogo com os deputados e admite a possibilidade de, ao invés de concessão de incentivos, criar um fundo para empréstimos às concessionárias para fazer os investimentos e depois devolver dinheiro ao Estado, a exemplo do projeto implantado pelo governo de Minas Gerais.
"Quero repor a verdade. A discussão com as operadoras para levar tecnologia aos municípios não se transformou em projeto ainda", destaca o governador, numa referência à matéria "Desarticulado, Maggi retira projeto de incentivos". Ele enfatiza que, preocupado com o fato de mais de 50 municípios do Estado não terem acesso à telefonia móvel, o governo procurou as empresas para buscar atender a demanda. As telefônicas, por sua vez, entendem ser inviável fazer essas operações e não estão obrigadas a isso. "Ou a gente encontra uma forma de ajudar ou busca-se uma saída política ou fiscal e diante disso autorizei o Silval a debater a idéia. Então, o que foi feito na Assembléia Legislativa foi mais discussão e tentativa de se buscar alternativas".
O governador pondera que não houve encaminhamento de projeto à AL. Antes de concluir alguma proposta, diz ele, pretende esgotar todo o debate. Blairo Maggi observa que a intenção de abrir mão de ICMS por um certo período foi rechaçado pelas próprias empresas. Elas argumentaram que a isenção de R$ 600 mil por município com ICMS para implantar a telefonia móvel vão traz nenhuma vantagem porque vão demorar muito a obter a compensação por essa renúncia fiscal.
Como não houve avanço, o Palácio Paiaguás passa a buscar agora outras alternativas, como criação de um fundo, como ocorreu em Minas. "Procurei ajudar e não fiz nada por decreto. Tudo ainda está em fase de discussão". Maggi explica que é preciso procurar ajuda a esses municípios, que ainda estão isolados, pois essas comunidades não se vêem no direito de fazer uso de um aparelho celular. Outra alternativa, além do fundo, seria o Estado construir essas bases de telefonia e concedê-las depois em comodato. Mas, nesse caso, corre-se o risco de fazer altos investimentos e, com a evolução tecnológica, tudo ficar obsoleto em pouco tempo.
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Comentários (2)
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Eduardo De Lamonica Freire | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Quando fui Presidente da TELEMAT,desonerei os municípios da tarefa de construir torres para instalação de postos telefônicos em localidades distantes,por que,além de faturar muito,é dever social da tele prestar esse serviço.O governador deveria usar seu poder e o seu prestígio para sensibilizar as empresas em instalar o celular nesses municípios.Mais uma vez ele age como empresário,favorecendo setores muito ricos.Desta forma fica muito fácil ser empresário.
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marcondes feitosa | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Passei a pouco pela avenida do cpa e percebi que a praça das bandeiras está toda decorada por causa de uma "festa" para os funcionários públicos promovido pelo senhor governador. Ora, que comemoração pode ter os funcionários da sema, que além dos salários bem arrojados, para não dizer vexatórios, ainda estão passando por um terrorismo diário naquele órgão, humilhados por dois tiranos, o secretário e o seu sub, despreparados técnica e emocionalmente para dirigir aquele órgão. Os funcionários da sema não têm o que comemorar, estão tristes e desmotivados, e os únicos que podem aparecer são os puxa-sacos de plantão, os DAS. Governador, economize nestas festinhas para remunerar com decência os seus funcionários, e coloque gente preparada e séria, com padrões éticos e morais para dirigir determinadas secretarias. è o recado de um funcionário público estadual humilhado por este governo sem compromisso com a questão ambiental.
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