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Quarta-Feira, 09 de Janeiro de 2008, 13h:21 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Maggi retorna e já veta 9 projetos de deputados
O governador Blairo Maggi (PR) já vetou 9 projetos dos deputados, após o retorno das férias na última segunda (7). As propostas rejeitadas foram aprovadas pelos parlamentares nas últimas sessões extraordinárias do exercício de 2007 - confira detalhes no quadro abaixo. Agora, caberá aos deputados, que retornam do recesso em 5 de fevereiro, manterem os vetos ou derrubá-los, seguindo a "canetada" do governador. Das propostas consideradas inconstitucionais pelo Palácio Paiaguás, quatro são de autoria de José Domingos (DEM). Um delas trata da criação do programa Adote um Estudante. A idéia do deputado é levar as empresas privadas a custearem os gastos dos estudantes aprovados em vestibulares ou até mesmo no caso daqueles que estejam cursando o ensino médio em escolas particulares.
Em seu veto, o governador justifica que, como o projeto determina que as empresas terão dedução integral no valor do ICMS, se torna inconstitucional. "Verifica-se uma invasão de competência de iniciativa da Lei Complementar Federal que autoriza somente aos convênios a isenção de ICMS", argumenta.
Também de Zé Domingos o governador vetou uma mensagem que trata da implantação de um programa de Desenvolvimento e Fortalecimento da Agropecuária Familiar (Fundaf) que, segundo o deputado, seria uma espécie de suporte financeiro às ações rurais do Estado. Maggi contrapõe. Alega que esse projeto seria de iniciativa do Executivo e não do Legislativo.
Outro projeto do democrata, que foi reprovado pelo Executivo, prevê a estadualização da rodovia MT-410. Maggi argumenta que a manutenção da estrada é de competência dos municípios de Terra Nova do Norte e de Peixoto de Azevedo. Na lista aparece ainda uma mensagem um tanto curiosa. Trata-se da instituição do Método Terapêutico de Equoterapia na rede pública de saúde. Em seu veto, o governador diz que, "a iniciativa de leis dessa natureza é atribuição exclusiva do Executivo".
Já Dilceu Dal Bosco (DEM) teve reprovado seu projeto que obriga as concessionárias de energia elétrica a descrever na fatura o dano causado pela exploração da energia. Segundo o governador, o Estado não pode obrigar que uma empresa de iniciativa privada tome essa atitude, pois, a competência se dá em esfera federal.
O deputado Wallace Guimarães apresentou dois projetos e ambos foram rejeitados pelo Paiaguás. Um trata da substituição dos quadros negros por quadro branco com caneta-marcador, e outro sobre a reserva de casas de conjuntos habitacionais do governo aos deficientes físicos, visual, mental, autistas e surdos.
Na leva de projetos vetados na última terça há também um do deputado Walter Rabello (PP), que propôs desconto de 50% aos policiais civis e militares na compra de ingressos em locais de lazer. Conforme Maggi, essa proposta fere o princípio da igualdade. "Adotar tal premissa é dar tratamento desigual aos que encontram em situação igual, qual seja, as demais categorias profissionais, no caso médicos, dentistas, advogados, servidores públicos e demais profissões regulamentadas por lei".
O governo também vetou uma mensagem do presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo (PR), que defende a inclusão da carne de peixe na merenda escolar nas unidades de ensino. (Pollyana Araújo)
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Comentários (2)
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Marcos | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Infelismente o Gov. Blairo Maggi com certeza não deve ter ninguém da sua família que exerça a maravilhosa função de educar e nortear nossos filhos pois se tivesse entenderia a necessidade da substituição dos quadros negros pelo mal que o pó de giz faz a saúde destes profissionais que infelismente não são valorizados pela sociedade e muito menos pelo nosso governador.
Sr. governador a soja é importânte para a nossa econômia mas a educação e fundamental para o futuro de nossos filhos e da nossa sociedade.
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Jacyara | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Sê os motivos alegados pelo governador para revogar os projetos são acertados.
Então os senhores deputados estão a deriva nos setor assesoria do conhecimento legal e técnico ou não perguntaram ao Dep.Riva sobre a legalidade dos mesmos.
Ecoterapia, tratamento por equinos, atende aos deficientes portadores de uma forma única e perfeita e negar este projeto é no minimo maldade e depois falta de conhecimento e sensibilidade.
Na pose de Mario Candia como presidente da ACRIMAT, no seu discurso de despedida Jorginho Pires solicita a esposa de Mario Candia: SUZANA, para que não paralisase a escolhinha de ecoterapia.
E o governador estava presente e bateu palma.
Jacyara
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