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Terça-Feira, 01 de Janeiro de 2008, 02h:01 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Maggi troca de partido, vira político e viaja mais
Após a reeleição, governador Blairo Maggi muda de sigla e troca o perfil técnico do 1º mandato pelo de político
Blairo Maggi inicia 2007 com a posse, que marca sua recondução à cadeira de governador. Logo que assumiu o comando do Palácio Paiaguás por mais quatro anos, Maggi deixa o PPS e migra para o PR. A mudança provoca uma verdadeira debandada partidária. Leva consigo 6 deputados estaduais, inclusive o presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo, 74 prefeitos e mais de 200 vereadores de todo Estado. O governador ignora o perfil mais técnico que marcou o primeiro mandato para ser mais político. Amplia o arco de alianças e começa a fazer concessões aos partidos.
No início da gestão do segundo mandato, Maggi nomeia o ex-deputado Carlos Brito (PR) como secretário de Justiça e Segurança Pública, em substituição ao promotor Célio Wilson de Oliveira. Brito passa a sofrer "bombardeio" de críticas devido ao aumento do índice de criminalidade. Colniza se destaca como a cidade mais violenta do Brasil. Brito vem a público contestar os dados da Organização dos Estados Ibero-americanos.
Em abril, outra bomba caiu sobre Brito. Seu filho de 16 anos é indiciado pelo assassinato de uma estudante. No mesmo período, PMs matam um menor numa simulação de combate desastrosa em Rondonópolis. Depois, uma denúncia de truculência policial junto a trabalhadores no Araguaia motiva nova crise na Segurança Pública. Um projeto que culminou com a desativação das polícias comunitária, de trânsito e de meio ambiente causa polêmica e desgaste para o governo. Maggi resolve recuar e reativar as estruturas. Ainda na área de segurança, agentes policiais decretam greve e começam a radicalizar, ao ponto de "sitiar" o governador no Palácio Paiaguás.
A área ambiental é alvo de críticas por causa do alto índice de desmatamento e queimadas ilegal. O governador conclui o ano sem cumprir a promessa de reduzir a carga tributária.
Quanto à mudança do secretariado, o governador também nomeia o deputado licenciado João Malheiros (PR) na Casa Civil e o petista Ságuas Moraes na Educação. Em agosto, Maggi exonera o auditor-geral do Estado e primo do senador Jonas Pinheiro (DEM), Sírio Pinheiro. A demissão se deu após descobrir que Sírio estava lotado na Rede/Cemat, que tinha demanda júridica contra o Estado. No lugar de Sírio, entra José Gonçalves Botelho do Prado, que ocupou o mesmo cargo no governo Dante de Oliveira.
A secretaria de Desenvolvimento Rural também passa por alteração, já que Cloves Vetoratto retornou a pasta de Projetos Estratégicos. Por indicação do DEM, Neldo Egon Weirich assume o Desenvolvimento Rural. Maggi fica sem Waldir Teis, que deixa a Fazenda para ser conselheiro do TCE. Edmilson dos Santos ocupa a pasta interinamente. Até fevereiro, o governador promove novas mudanças no staff.
Neste último mês de 2007, o presidente da AL, deputado Sérgio Ricardo (PR), se tornar governador por quatro dias. Isso foi possível porque Maggi permaneceu numa conferência em Bali (Indonésia) por uma semana e, nesse interím, o vice Silval Barbosa também viajou para o exterior. O governador priorizou uma agenda com muitas viagens no decorrer de 2007, tanto dentro quanto fora do Estado (Pollyana Araújo)
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Comentários (1)
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jorge alberto | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
o amior erro do governo foi colocar carlos brito na pata de segurança. o cidadão não tem competencia nenhuma e ainda assim nomeia o coronel adaildon como comandante da pmmt. foi o maior desastre a comandante não ten nenhuma competencia para comandar seis mil homerns e seu maior erro foi acabar com a policia especializada. qual setor na sociedade não tem seu ramo especializado, só na cabeça de brito e adaildon.
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