Há 10 meses no comando da Prefeitura de Guarantã do Norte (a 633 km de Cuiabá), o peemedebista Mercidio Panosso, o Chicão do Garimpão, acumula elevado percentual de desgaste. É o que revela a pesquisa do instituto Mark, realizada entre domingo (4) e segunda (5) no município. Foram ouvidos 248 eleitores. A margem de erro é de 5 pontos percentuais para mais ou para menos.

   Conforme o levantamento, apenas 19% dos eleitores aprovam a administração Chicão do Garimpão. Destes, 1,2% entende que o peemedebista faz uma ótima gestão, enquanto 7,3% avaliam-na apenas como boa. Para 10,5%, o prefeito está sendo uma administração regular positiva.

   O percentual dos que não aprovam o desempenho do prefeito chega a 76,2%. Na concepção de 13,3%, o peemedebista desempenho um governo regular negativo. Outros 28,6% disseram que o mandato de Chicão é ruim, enquanto 34,3% avaliam a administração do peemedebista como péssima. Outros 4,8% não souberam responder.

   Indagações sobre a melhor ação executada pela atual administração, 4,4% dos entrevistados responderam que Chicão acertou ao mandar encascalhar as ruas e 3,6% elogiaram as obras da gestão na área de infraestrutura em geral. Por outro lado, 7,3% criticaram o gerenciamento da saúde no município, enquanto 5,2% disseram que a pior ação executada por Chicão foi acabar com os jericos (veículos adaptados). Outros 4,4% reclamaram do asfalto, mesmo percentual dos que demonstraram descontentamento com o contorno da rodovia federal dentro do perímetro urbano. Chicão foi eleito no ano passado com 7.367 votos. Ele venceu com apenas 392 votos de diferença o então prefeito José Humberto Macedo (DEM).

    Trabalho de campo

   Os pesquisadores da Mark percorreram 17 bairros no trabalho de campo, sendo eles centro, Cidade Nova, Jardim Vitória, Guarantã do Norte, Jardim Araguaia, 13 de Maio, São Lourenço, Palmares, Cotrel, Comunidades Rurais, Industrial, Maranata, Aeroporto, Novo Horizonte, Setor Industrial, Ouro Verde e Cristo Rei. Dos 248 entrevistados, 11,3% moram na zona rural e, 88,7%, na urbana. Mais de 50% são homens e, 46,4%, mulheres. Quanto à idade, 1,6% informou ter entre 16 e 17 anos; 14,9% de 18 a 24 anos; 29,4% entre 25 e 34 anos; 26,2% de 35 a 44 anos; 19,4% entre 45 e 59 anos; 8,5% mais de 60 anos. (Andréa Haddad)