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Quarta-Feira, 02 de Abril de 2008, 16h:45 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:20
Mais de mil carteiros mantêm paralisação em MT
Quem tiver esperando uma correspondência urgente terá que ter paciência. Apesar do funcionamento das agências dos Correios, não há garantia de entrega das encomendas. Os serviços de correspondência, sedex e encomendas estão funcionando parcialmente. Já Sedex 10 e Sedex Hoje foram cancelados. Tudo isso em função da greve dos funcionários dos Correios, sem data para terminar.
Em Mato Grosso, mais de 1,3 mil trabalhadores estão de braços cruzados. Nesta quarta (2), uma mobilização da classe reuniu cerca de 100 funcionários na Praça da República, no centro de Cuiabá. A manifestação deve durar todo o dia. A paralisação já mobilizou mais de 50 mil carteiros em todo o país. Dos 33 sindicatos ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), 27 já aderiram à greve.
Segundo o secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Mato Grosso, Adilson Taques Martins, a categoria está revoltada porque a Empresa dos Correios e Telégrafos (ECT) não está cumprindo o acordo feito no ano passado, referente ao pagamento de 30% do salário como adicional de periculosidade. O acréscimo deixou de ser depositado em março. Os funcionários também querem aumento e no percentual da Participação nos Lucros e Resultados, que de acordo com Taques, foi reduzido de 70% para 55%, sem nenhum comunicado.
"No ano passado todos os funcionários receberam 70% dos lucros da empresa. Porém, este ano, o presidente criou um tal de grupo estratégico, formado por membros da diretoria e dividiu de forma desigual este percentual. Aqui em Cuiabá, por exemplo, tem funcionário que vai receber de R$ 2 mil a R$ 20 mil. Já eu e outros colegas receberão R$ 300 ou menos", relata.
Na tarde desta quarta devem ocorrer assembléias em vários Estados para decidirem se vão aceitar a proposta do governo de prorrogar por mais 90 dias o pagamento de adicional de periculosidade e continuar a negociação com os Correios para atender as demais reivindicações dos grevistas, como a criação de um plano de carreira e maior participação nos lucros da empresa. (Alline Marques)
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