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Segunda-Feira, 14 de Maio de 2007, 11h:32 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:15
Mato grosso merece mais respeito
Quão diferentes podem ser pessoas da mesma Família. No poder ou fora ele.o ex-senador Antero, descendente de uma família que teve homens do peso e da qualidade de Antonio Paes de Barros, em um momento de luta a favor de Mato Grosso, se articula para dificultar ou mesmo “tentar” impedir a ida de Luiz Antonio Pagot para o DNIT, por simples vontade de causar empecilhos ou talvez, por vaidade pessoal, no sentido de estar na mídia.
Quem tem telhado de vidro, não joga pedra no telhado dos outros.Façamos uma avaliação da atuação dos Governos que o citado ex-senador acompanhou e dos quais fez parte integrante, nos quais, o nosso Estado, embora tenha grandes valores, não conseguiu colocar em cargos de destaque e importância, os nascidos aqui ou os que escolheram Mato Grosso para viver. Poderia ele ter conseguido isso, não fosse a mesmice política que estava arraigada nos homens do Poder do qual fez parte. O PSDB, que tenta agora, atravancar a ida de Pagot para o DNIT, fez o que mesmo para MT nessa área? Ou em outras áreas?
Ficamos aí, durante anos, esperando e sempre esperando pelo pior. Na área ambiental por exemplo, permitiram que tudo acontecesse sem jamais tomar atitudes duras e necessárias. Por essa omissão, pagamos até hoje e continuaremos pagando se também, nesta gestão, não forem adotadas políticas decisivas e sem interferência política que a impeça, o que, infelizmente, sempre acontece.
Às vezes, o Governador deseja fazer alguma coisa certa, mas no entanto, é obstado pelos políticos de plantão (alguns, plantonistas há muitos anos), porque eles têm que cumprir compromissos com aqueles que financiaram suas campanhas ou mesmo, com seus próprios interesses pessoais.
Vemos esse filme novamente. Um ex-parlamentar, por mero interesse pessoal ou de alguns que com ele fazem parte de “um grupo”, tentam impedir a inserção de Mato Grosso no cenário Nacional. Além é claro, de trazer prejuízos ao Estado, pois afinal, se o governador Blairo Maggi não conseguir arrumar estradas e melhorar a malha viária do Estado, amanhã isso servirá de palanque político para os que agora, o “apedrejam”.
Ao que me consta, o “estrangeiro” Pagot, é um homem íntegro. O que vejo no convívio que tenho com ele às vezes, é que além de equilibrado e inteligente, é pouco afeito a conversinhas ou fuxicos políticos. Ouve, avalia e faz.
Tenho assistido, agora fora da vida pública por opção, até que consiga ver boas intenções em nossos mandatários, um festival de corrupção e de falta de amor à Nação Brasileira. Assim, também, falta de amor e compromisso com Mato Grosso.
Quem tem suas origens aqui ou não, deve amar e trabalhar pelo Estado. Os que não o fizerem, sendo mato-grossenses, são filhos desnaturados, e os que não forem, são ingratos e ambos, de caráter duvidoso, pois o caráter de um homem é a melhor herança que pode deixar e é o espelho da sua dignidade, honra, moral e decência.
Mato Grosso merece respeito. Quem estiver contra Pagot, que mostre o que fez na vida política do Estado e por ele, enquanto esteve no Poder.
Caso contrário, silenciar é a única coisa inteligente que tem a fazer, pois afinal, não é sábio falar do que não fez.
Oriana Paes de Barros é procuradora federal aposentada, pecuarista e pantaneira
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