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Sexta-Feira, 11 de Dezembro de 2009, 18h:22 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:25
Maurélio e Augustinho são convocados pela CPI da Saúde
O novo secretário de Saúde de Cuiabá, Maurélio Ribeiro, que assume a pasta na próxima segunda (14) em substituição a Luiz Soares, já será convocado pela CPI da Saúde da Assembleia Legislativa, em regime de urgência, para prestar tratar sobre contrato firmado com o Hospital Geral Universitário. O secretário estadual Augustinho Moro também deve ser "intimado". A parceria com a unidade de saúde é tida como uma das alternativas para acabar com a fila de espera por cirurgias em Cuiabá. Hoje mais de 3 mil pessoas aguardam por procedimentos cirúrgicos. Maurélio deve tomar posse na segunda (14) e já passará pela primeira prova.
Essa será a primeira prova enfrentada por Maurélio, que substiturá o polêmico Luiz Soares. Além de convocar os gestores, o presidente da CPI, Sérgio Ricardo (PR), adiantou que vai requisitar à secretaria estadual de Saúde o cálculo do valor estimado para zerar a fila por especialidade. “É preciso acabar com o sofrimento destas pessoas, por isso, devem ser feitos convênios com a rede de hospitais filantrópicos e particulares. Se necessário podemos propor preços diferenciados da tabela do SUS”, afirmou o republicano.
Para ele, grande parte do problema poderia ser resolvido se as questões políticas fossem deixadas de lado. “Muitos estão morrendo por causa da falta de um acordo”, enfatiza. Nesta quinta (10), a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Meio Ambiente Aparecida Silva Rodrigues detalhou os motivos que levam a população a ficar nas filas de espera.
Segundo ela, os baixos salários dos trabalhadores, o excesso no número de cargos de confiança e apadrinhamentos, além de convênios firmados com Organização da Sociedade Civil para Interesse Público (Oscips), que seriam usados para complementar o pagamentos de plantões de médicos, são alguns dos fatores que contribuem para o caos no setor. “Parece uma bancada de negócios. Por questões políticas, utilizam os cargos para colocar pessoas que não entendem o SUS”, criticou Aparecida.
Na próxima semana, a CPI da Saúde ouvirá o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviço de Saúde, José Ricardo de Mello. Já está programada uma visita ao hospital Regional de Cáceres. Além de Aparecida, foram ouvidos os presidentes do Sindimed e do CRM, Luis Carlos Alvarenga e Arlan Azevedo, respectivamente. A CPI foi criada para investigar as causas do caos na prestação do serviço público de Saúde em Mato Grosso. O foco maior está em Cuiabá e Várzea Grande. (Patrícia Sanches)
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