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Quarta-Feira, 18 de Julho de 2007, 17h:44 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:16
Ministro indica primo à Ager; Prado é aprovado
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, mato-grossense de Diamantino, sugeriu o nome do seu primo Francisval Dias Mendes para o cargo de diretor-regulador-ouvidor da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado (Ager/MT). De pronto, o governador Blairo Maggi acatou a indicação. Maggi e Mendes mantêm relações de amizade. Agora, o nome de Francisval, hoje assessor no Detran, será apreciado pelos deputados. Para assumir o cargo cujo mandato é de quatro anos precisa passar por sabatina.
Enquanto isso, o nome de Marco Prado, primo do procurador-geral de Justiça do Estado, Paulo Prado, foi aprovado na sessão desta terça pela Assembléia. Ele vai assumir a diretoria de Transportes da Ager. O cargo estava vago desde abril, com o vencimento do mandato de Antônio Gabriel Muller, que fazia parte da cota do DEM. Marco Prado vinha atuando no governo. Estava lotado como superintendente da secretaria de Infra-Estrutura.
Se de um lado a Assembléia aprovou o nome de Marco Prado, de outro rejeitou o do advogado Geraldo Araújo. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação o vetou, sob alegação de que Araújo estava atuando como diretor da MTGás, empresa que, em tese, é fiscalizada pela Ager.
Além da presidência, hoje sob Márcia Vandoni, a Ager tem uma estrutura com três diretorias. A de Transportes será ocupada agora por Marco Prado, assim que a Casa Civil do governo Maggi oficializar a nomeação. O diretor de Energia e Saneamento é Pedro Paulo Carneiro, indicado pelo DEM. Seu mandato se estende até abril do próximo ano.
Já em relação ao ouvidor, cuja cadeira era ocupada por Diogo Sanches até abril, continua vaga, mas por enquanto. A tendência é Francival, com "empurrão" do ministro Mendes", vir a ser nomeado ao posto. Para acelerar o processo, os democratas na Assembléia querem um outro cargo no governo para Gabriel Muller, ex-diretor da Ager.
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Comentários (2)
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marcus mediato | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Esse nepotismo "cruzado" talvez seja a explicação do porquê o Ministério Público Estadual ser tão duro no cambate ao nepotismo contra as prefeituras (o que devemos aplaudir) e nada fazem em relação ao nepotismo reinante no governo estadual. Dona Terezinha Maggi continua secretário e o Sr. Paulo Prado parece que nada vê. Será que é porque seu irmão foi confirmado em cargo de confiança no Governo?
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Maria Luiza Indignada | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O Ministério público está ficando desmoralizado e nem percebeu ainda.
Quando a Assembleia Legislativa vai cumprir o nepotismo?
Quando os Desembargadores vão parar de pedir emprego na Assembleia?
Quando os filhos, esposas, genros, noras e etc.. dos Conselheiros do Tribuanl vão ser exonerados da Assembleia?
Quando vai parar a permuta? Nomeia aqqui que eu nomeio ali?ou seja os troca trocas de favores.
Quando os ex- deputados vão parar de ficar com gabinetes montados na Assembleia?
Quando os fantasmas vão parar de receber na Assembleia?
Quando o Dr. Paulo Prado vai notificar os deputados a exonerarem a familia?
Quando vai acabar a farra de ter 24 deputados eleitos e 30 recebendo salário?
Até quando vai continuar a farra com o dinheiro público?
Com a palavra o Ministério Público......
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