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Terça-Feira, 15 de Julho de 2008, 17h:05 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:21
MT registra redução em desmatamento, diz Inpe
Depois de três semanas de enrolação do governo federal, os dados do Inpe referentes a maio foram divulgados nesta terça (15) e apresentam uma redução de 2,4% na devastação da Floresta Amazônica. Do total verificado de desmate pelo Deter em maio, 646 km2 correspondem ao território de Mato Grosso, número 19% menor ao verificado em abril, que mostrou 794 km2. No entanto, mesmo com a significativa redução, o Estado ainda é o campeão de desmatamento.
A postergação acabou motivando críticas, principalmente de ambientalistas e ONG´s. Os dados contemplam o governador Blairo Maggi (PR), que vinha sendo "bombardeado" por comandar um Estado campeão em desmatamento na Amazônia.
Pela primeira vez, o relatório foi apresentado em novo formato e com a distinção entre os diferentes tipos de desmatamento, uma das principais críticas feita por Maggi. O diretor do instituto, Gilberto Câmara, que havia anunciado a novidade ainda na segunda (14), informou que não houve mudança na metodologia. Destaca que foram incluíram dados que detalham ainda mais as informações.
A polêmica relacionada ao atraso na divulgação se deu devido à declaração do ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, que informou que a Casa Civil havia pedido os dados para repassar ao presidente Lula. Isso causou mal-estar. Mesmo com todo esse problema, o Inpe já anunciou que no próximo dia 29 será divulgado os números de junho.
Depois de MT, aparece o Pará, onde foram identificados 262 km2 de devastação, ante apenas 1,3 km2 no mês anterior. O aumento no Pará se explica pela área coberta por nuvens – enquanto em abril apenas 11% do Pará pôde ser visto pelos satélites, em maio a observação aumentou para 41% da área do estado. O Deter confirmou 88,3% do total avaliado como desmatamento, sendo 59,5% de desmate de corte raso, 28,8% de degradação florestal e 11,7% não se enquadraram nestas classes. O relatório encontra-se disponível no site do Deter - confira aqui.
O relatório destaca ainda que 46% da Amazônia Legal estavam cobertos por nuvens, situação que costuma prejudicar o monitoramento da floresta. (Alline Marques)
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Comentários (1)
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BIBI ALENCAR | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
SOBRE O DESMATAMENTO, O QUE FAZER SE ATE NOSSO SENADOR JAIME CAMPOS (ou melhor, senador dele mesmo) DESMATA ILEGALMENTE? TEM ATE QUE PAGAR UMA MULTA ALTA POR ISSO.MAS PAGA, HEMMMM?
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