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Sábado, 29 de Março de 2008, 07h:49 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:20
Murilo faz comparativo e acha que bate Campos
Júlio Campos tem reforço para a campanha do irmão-senador Jaime, enquanto Murilo é incentivado pelo tucano Dito Loro
O prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), se animou para a disputa à reeleição motivado pelo desenho de um quadro otimista pintado por assessores, mas principalmente por um dado curioso de uma pesquisa qualitativa. Descobriu-se que que o republicano tem 60% de rejeição. Destes, 58% o rejeitam por entender que o prefeito nada fez nada. Murilo atribui esse "não fez nada" à falta de uma pólítica de comunicação e a outros erros estratégicos e, por isso, acha possível reverter o quadro hoje de completa desvantagem.
Entre os principais incentivadores da recandidatura de Murilo está o presidente do Dae-VG, Dito Loro (PSDB), que deseja até ser o vice da chapa, e o secretário de Comunicação, Jeverson Missias, para quem, assim que a sociedade souber "do avanço administrativo a rejeição vai diminuir". Murilo começou a sair do gabinete. Fica mais tempo na rua. Começou a fazer a campanha corpo-a-corpo, com pretexto de visitar obras.
Nas conversas com o eleitor, o prefeito não tem poupado críticas aos Campos, seja ao antecessor e hoje senador Jaime Campos, seja ao seu provável adversário nas urnas Júlio Campos (DEM). Está fazendo comparativos das administrações. Murilo passou a usar frases de efeito como "há governantes que fazem barulho e eu prefiro trabalhar em silêncio". Lembra que quando assumiu a prefeitura, em janeiro de 2005, havia três equipes do Programa Saúde da Família e hoje são oito e pretende chegar a 12 até o final deste ano. Na área da saúde, o prefeito enfatiza que existiam nove veículos e todos sucateados e hoje são 32.
Até em relação ao pagamento de salário ao funcionalismo Murilo traça um paralelo com a gestão Jaime Campos. Lembra que o democrata pagava a folha no dia 10 do mês subsequente e agora ele faz o pagamento dentro do mês trabalhado. Sustenta também a tese de que a administração Jaime fazia asfalto de má qualidade e a prefeitura hoje não aceita "asfalto casca de ovo", o que evita tantas operações tapa-buracos. Diz também que na educação melhorou a qualidade do ensino e enfatiza as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com essa estratégia de ligar os Campos ao atraso e à incompetência, o prefeito várzea-grandense aposta na autosuperação. Em Várzea Grande, apesar de uma inflação de pré-candidatos, a tendência é da disputa eleitoral se limitar a Murilo, Júlio ou Wallace Guimarães, e a Maksuês Leite.
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