Além de liderar a corrida ao Palácio Paiaguás na pesquisa estimulada do instituto Mark, o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) também se mantém em primeiro lugar na espontânea - situação em que o entrevistado declina o nome preferido para governador sem auxílio de uma listagem, ou seja, espontaneamente. Aos eleitores de Cuiabá, no trabalho de campo feito no último dia 19, os pesquisadores fizeram a seguinte pergunta: "Se as eleições fossem hoje em que o sr(a) votaria para governador?".

   Escolheram o nome do tucano 12,2%. Esse percentual representa o chamado "voto cristalizado" por se tratar de um eleitorado seguro quanto à decisão, mesmo faltando praticamente um ano para o pleito. Empatados em segundo lugar estão o empresário Mauro Mendes (PR) e o senador Jayme Campos (DEM). O primeiro detém 6,8%, enquanto o democrata registra 5% de preferência nas intenções de voto junto aos cuiabanos. A margem de erro é de 5% para mais ou para menos.

   O nome do peemedebista Silval Barbosa vem em seguida com 3,4%, numa condição de empate técnico com Jayme e Mendes. O curioso é que eleitores acabam mencionando nomes de lideranças que, sequer, vão estar na disputa do próximo ano. O governador Blairo Maggi (PR), que está no sétimo e penúltimo ano de mandato, figura na amostragem espontânea com 1,1% das intenções de voto. Outro sem chances de concorrer, mas que figura na pesquisa é o primeiro-secretário da Assembleia, deputado Sérgio Ricardo (PR). Mesmo fora do páreo, seu nome conta com respaldo de 0,7%.

   Já o deputado estadual Otaviano Pivetta (PDT) aparece com 0,5%. Com percentuais baixos estão também o juiz federal Julier Sebastião, que mantém seu nome na discussão como possível candidato a governador, e Mauro César Lara de Barros (Psol), o Procurador Mauro, candidato derrotado a governador e à Prefeitura de Cuiabá. Quase 70% (67,6%) disseram que estão indecisos, enquanto 2,3% votariam em branco ou nulo.

   O levantamento do Mark foi realizado no sábado (19), com 442 entrevistados de 72 bairros da zona urbana de Cuiabá. Dos que foram abordados pelos pesquisadores, 50,2% são mulheres e, 49,8%, homens. Quanto à escolaridade, 8,1% declararam ser analfabetos ou ter o ensino primário completo; 20,6% cursaram o ensino básico completo ou o 1º grau incompleto; 38,2% possuem o 1º grau completo ou o 2º grau incompleto; 27,8% têm o 2º grau completo ou o superior incompleto e outros 5,2% disseram possuir o ensino superior completo. (Andréa Haddad)