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Sexta-Feira, 25 de Maio de 2007, 08h:50 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:15
No reencontro com famíla, emoção, choro e raiva
Prefeito de Sinop, que ficou 4 dias preso, se diz traumatizado
O prefeito de Sinop (a 500 km ao Norte de Cuiabá), Nilson Leitão (PSDB), acusado de fraudes e de receber propina da construtora Gautama, ainda está traumatizado com sua prisão. Na primeira entrevista coletiva concedida nesta quinta, após ganhar a liberdade, Leitão ficou com a voz embargada quando lembrou a forma como agentes da Polícia Federal invadiram sua casa na manhã do último dia 17. Fez pausa por alguns segundos e quase chorou. Os aliados que acompanharam a entrevista garantem que foram fortes emoções. Nada de lágrimas de crododilo.
Os seus dois filhos, um de 4 e outro de 2 anos, estavam dormindo. A esposa, primeira-dama Renata Pauli Leitão, está grávida. Os agentes, segundo o prefeito, já chegaram revirando os colchões das camas à procura de objetos e de supostas provas para incriminá-lo, criando ambiente de pânico.
Algemado, Leitão foi conduzido pela Polícia Federal a Cuiabá e, em seguida, para Brasília. Foi liberado na segunda à noite, quatro dias depois, assim que prestou depoimento perante a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça. Já de volta a Sinop na terça (22) pela manhã, Leitão foi recepcionado pelos familiares, entre eles os irmãos Glaucio, Adriana, Cláudia e Paula e a mãe Nice. Emocionados, todos caíram em prantos. Se mostraram revoltados com a ação da PF.
O prefeito garante que seu patrimônio se resume a uma casa financiada, construída no ano passado, um veículo Fiat Stilo, ano 2005, também financiado, e está prestes a concluir o financiamento de uma picape Strada, ano 2003, de sua esposa.
Nilson Leitão negou as acusações de envolvimento em fraudes e de recebimento de propina. Diz também que as gravações feitas pela PF em que aparece conversando com o empreiteiro da Gautama, Zuleido Veras, em Brasília, não o compromete em suposto esquema de irregularidade, muito menos o relatório, no qual a ministra Eliana se baseou para pedir sua prisão.
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Comentários (2)
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Carlos Roberto de Aguiar | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Apesar de não conhecer o Nilson Leitão, eu sei o que o mesmo está passando, pois hà exatamente 20 anos atras fui vitima de um Juiz bandido, que mesmo eu sendo titular de Del. de Roubos e Furtos de MT, tive minha prisão decretada por estar em lugar incerto enão sabido, não fui recolhido a nenhuma prisão mas a revolta e o prejuizo foram imensos, tambem não fui indiciado, graças ao MP que se recusou a me denunciar e pediu arquivamento do feito mal feito, portanto solidarizo com você e digo depois de 20 anos quando lembro ainda choro, porque minha mãe morreu poucos anos depois inconformada, mas felizmente uma voz superior e sábia como a do Ministro Gilmar Mendes se posicionou contras as arbitrariedades; Que DEUS O PROTEJA.
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Dr. José Ricardo Corbelino | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
É necessário, que haja responsabilidade por parte das instituições, pois, há uma tentativa leviana e reiterada de pressionar e intimidar juízes, por meios ilegítimos e espúrios, para que sejam adotadas, de maneira indiscriminada todos os requrimentos da PF. O quadro é grave, pessoas são presas, humilhadas, expostas ao rídiculo, para que posteriormente, esse "circo" armado seja todo ele declarado improcedente pela justiça. HÁ que existir serenidade e imparcialidade nessas decisões, senão, como bem disse o Min. Gilmar Mendes, está havendo canalhice e irresponsabilidade, o que sem dúvida deve ser repudiado por toda a sociedade.
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