Sob orientação do diretório nacional, o PPS identificou 25 vereadores infiéis em 17 municípios mato-grossenses e agora prepara os pedidos para cassá-los. Eles mudaram de legenda a partir de 27 de março, data a partir da qual começou a valer a regra da fidelidade partidária definida pelo Tribunal Superior Eleitoral.

   Já em relação aos deputados, prefeitos e até do governador Blairo Maggi, a legenda socialista, presidida no Estado por Percival Muniz, não teve a mesma iniciativa. Argumenta que os seis parlamentares que deixaram a sigla, por exemplo, o fizeram antes da data-fatal. O mesmo ocorreu em relação a Maggi e aos prefeitos. Assim, o partido não vislumbra êxito com ações jurídicas no sentido de requerer as vagas.

   O maior número de fujões do PPS está em Pedra Preta, Novo São Joaquim e Novo Santo Antônio. Nestes municípios, 3 vereadores deixaram a agremiação socialista recentemente e agora devem ser cassados.

Vereadores ex-PPS sujeitos a cassação por infidelidade

Rondonópolis: Aristóteles Cadidé
Tangará da Serra: Paulo Porfírio
Primavera do Leste: Santo Ângelo
Lucas do Rio Verde: Elder Biazus
Pedra Preta: Samy Mendes, José Duran e Mauri Justino.
Sorriso: Santinho Salerno
Novo Santo Antônio: Jairton Sousa, José dos Santos e Manoel Santana.
Novo São Joaquim: João Rodrigues, José Marcos e Cláu­dio Rinaldi.
Feliz Natal: Ilton Provenzi e Luis Carlos
Santa Terezinha: Edir Venâncio e
Marcelo Cruz
Água Boa: Neuza Santos
Santa Rita do Trivelatto: Itor Camargo
Tesouro: Amaury Carvalho
Itanhangá: Ari Helbich
Santa Carmen: Giliar­
de Custódio
Alto Araguaia: Claudiomar de Assis e Pedro
Menegon
Nova Santa Helena: José
Almeida