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Quarta-Feira, 25 de Abril de 2007, 07h:50 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:15
PPS pedirá no dia 7 o mandato de todos os infiéis
Muniz está incumbido de protocolar pedido para empossar 6 suplentes na AL e cerca de 150 nas câmaras municipais
O presidente regional do PPS, Percival Muniz, vai protocolar no próximo dia 7, pedido de cassação de todos os parlamentares que deixaram o partido, entre eles seis deputados estaduais e um suplente, além dos vereadores infiéis. Com base na interpretação do TSE, segundo a qual o mandato pertence ao partido e não ao eleito, a solicitação será feita oficialmente na Assembléia Legislativa e também no Tribunal Regional Eleitoral.
Dessa forma, correm risco de perder o mandato o presidente da AL, Sérgio Ricardo, além de Sebastião Rezende, Mauro Savi, João Malheiros, Wagner Ramos, Roberto França e o primeiro-suplente Pedro Satélite. Todos deixaram o PPS para seguir o governador Blairo Maggi rumo ao novo PR.
A decisão de reaver os mandatos foi tomada em reunião da Executiva do PPS nesta terça (24) à noite. O vereador Ivan Evangelista, presidente do diretório de Cuiabá, observou que todos os pedidos de cassação e de nomeação dos suplentes serão feitos pela direção regional, sob Muniz.. O partido vai seguir dois caminhos: o jurídico, por meio do TRE, e o político, junto à Assembléia. Evangelista adianta que no 7 de maio, os suplentes farão parte de uma entrevista coletiva e vão também acompanhar o protocolo dos pedidos.
Dos 280 vereadores eleitos em 2004 pelo PPS, cerca de 150 deixaram a legenda junto com Maggi. O mandato de todos esses infiéis será pleiteado. Evangelista observa que que nos municípios ocorre, às vezes, do vereador sob risco de cassação ser amigo do presidente do diretório e isso acaba inibindo o dirigente. Para evitar constrangimentos, ficou decidido que todos os protocolos serão feitos pela direção estadual.
O processo de substituição dos titulares pelos suplentes começa por Mato Grosso, seguindo orientação do presidente nacional do PPS, Roberto Freire. Ele ficou revoltado com a decisão de Maggi em deixar a legenda socialista e, de quebra, carregar consigo quase todos os ocupantes de cargos eletivos. "Por causa da saída do Maggi, o ponto de partida para cassar quem deixou o PPS será MT".
Evangelista explica que será pedido o mandato dos seis deputados (Sérgio, Savi, Rezende, Malheiros, Wagner e França) e do suplente Satélite, além do federal Homero Pereira, que também trocou o PPS pelo PR. Quanto aos que devem assumir as vagas na AL, se os do PPS ou do DEM (ex-PFL), que fazem parte da mesma coligação, Evangelista observa que ainda há uma discussão jurídica sobre o asunto. "Independente disso, vamos entrar com pedido para ficar com as vagas", destacou o dirigente socialista.
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Comentários (4)
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paulo andrade | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Até que enfim o PPS reacendeu a chama de sua Coragem de sua Ética e de sua decência política e solicitará no dia 07 de Maio o que o Povo Matogrossense referendou nas urnas em 2006: as suas vagas eletivas.
Parabéns ao Diretório Estadual através de seu Presidente Percival, ao Diretório Municipal de Cuiabá através de seu Presidente Ivan Evangelista.
PPS um Partido Decente e de Coragem -
Luis Antonio Ribeiro | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Engraçado essa gente.....Muitos que estão reivindicando as vagas do partido Socialista, até bem pouco tempo, faziam parte de outras agremiações e migraram para o PPS para se aproveitar das proximidades do governo. É bom que se relembre que o PPS bem como o PSDB, recentemente foram os grandes beneficiados com o troca-troca de partido. E com isso foram agraciados com cargos na estrutura governamental.
Aquela máxima ainda vale: "Faça o que eu digo, não faça o que eu FIZ. -
rogerio | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Qualquer um do povo detém o direito de sair candidato a cargos eletivos em nosso país, portanto em nossa carta magna prevê que deverá ser através de um partido politico.
Ora, foi por coerrência propria que partidarios eleitos abandonaram seus partidos, portanto após descisão do TSE seria uma incoerrência do partido não resgatar suas cadeiras no legislativo. Abandonei, no entanto serei abandonado. Parabéns ao partido. -
Roberto | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O TSE decidiu que a Vaga é do Partido ou da Coligação, assim a Coligação Mato Grosso Mais Forte, pode cassar Maggi se este não estiver filiado á um dos partidos e assume seu vice ou o Presidente da Assembléia Legislativa...
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