A pecuarista e prefeita de General Carneiro Magali Vilela (PP), que recentemente obteve mais uma vitória junto à Justiça Eleitoral e se mantém no comando do município até uma resposta definitiva do Judiciário, diferentemente da maioria dos gestores que participaram do VI Encontro dos Prefeitos de Mato Grosso, não reclamou muito da queda na arrecadação ou anunciou demissão de servidores. Segundo ela, foram necessárias pequenas medidas administrativas para lidar com a crise econômica mundial que atingiu o país e, consequentemente, os municípios mato-grossenses.

   Ela administra o município que integra a região do Araguaia no lugar do prefeito eleito Juraci Resende da Cunha, o Buchudo (PT), que teve o mandato cassado pela Justiça e já tentou por várias vezes, sem êxito, retornar ao cargo. Na última vez, o TSE negou seguimento à medida cautelar impetrada por ele e manteve Magali no cargo - veja aqui. “A decisão foi acertada porque esse troca-troca de prefeitos causaria uma instabilidade que só prejudica o município”, diz Magali.

  A prefeita conta que teve de atuar com austeridade para conseguir equilibrar receitas e despesas. Lamenta que houve perda de receitas com ICMS e FPM, mas não ao ponto de comprometer a gestão. "Conseguimos firmar vários convênios e, por isso, a situação está controlada. Ela conduz um orçamento anual de R$ 11 milhões. Gasta mensalmente R$ 340 mil com a folha dos 234 servidores de General Carneiro, município próximo de Barra do Garças e com menos de sete mil habitantes. (Patrícia Sanches)