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Quinta-Feira, 24 de Maio de 2007, 12h:27 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:15
Prefeito Leitão nega fraudes e ataca opositores
Nilson Leitão disse, em sua primeira entrevista coletiva nesta quinta, após ficar quatro dias preso, que "não está morto" e que continuará "vivo e de cabeça erguida". Admitiu ter conversado num hotel em Brasília com o empreiteiro Zuleido Veras, conforme revelam imagens gravadas e em poder da Polícia Federal, mas nega fraude em licitação e muito menos ter recebido propina.
"Quero aqui defender minha honra, minha moral e dignidade", afirmou o prefeito de Sinop. Ele não acredita que opositores farão do episódio um palanque eleitoral. Apesar disso, comentou: "Covardes usaram o episódio (momento em que estava preso) e, nas rodinhas de bar, pisotearam na minha carcaça. Esse episódio não vai interromper minha luta por trazer esta obra para Sinop", declarou Nilson Leitão, numa referência à rede de esgoto a ser executada pela Gautama, empresa envolvida até o pescoço em esquema de desvio de recursos federais.
De acordo com o prefeito, o processo de licitação "foi transparente". Garante não ter havido direcionamento para beneficiar a construtora baiana. Conta que foi encaminhada ao BNDES uma denúncia apontando que haveria superfaturamento e os técnicos do banco consideraram as acusações fajutas e autorizaram a prefeitura a tocar o projeto, por entender que todas as exigências técnicas foram cumpridas.
"Quando eles (da Gautama) ganharam licitação, que foi amplatamente divulgada em Mato Grosso e no país, buscamos no TCU a ficha desta empresa e ela estava apta para fazer a obra. Naquela época, não tinha restrições", destacou o prefeito.
Gravação
Perguntado sobre o encontro em Brasília com o empreiteiro Zuleido, preso há uma semana, o prefeito alega que o contato se deu após o processo de licitação ter sido definido. "Conversei com Zuleido Veras sobre um possível desmembramento da licitação porque a prefeitura pleiteava uma emenda federal para entrar com a contrapartida exigida (R$ 8 milhões), já que assumiria todo o financiamento no BNDES."
O Consórcio Xingu, ligado a Gautama, foi quem venceu a licitação da obra da rede de esgoto em Sinop. "Eu entrei pela porta da frente do hotel e nos autos da Polícia Federal não aponta nada, absolutamente nada que eu teria pego dinheiro ou sacola", defendeu-se. Nilson Leitão destaca ainda que a solenidade de assinatura do contrato foi pública. Ocorreu no parque florestal com a presença de Zuleido. "Não foi nada às escondidas".
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Comentários (1)
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Waldemar Brandão | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Caso eu fosse o Nilson Leitão,
deixaria que a Câmara de Vereadores
levantassem todas as denúncias,
inclisive, eu mesmo, proporia a reabertura
da CPI dos canos... afinal, como diz o
ditado... quem não deve não teme. Ou teme?
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