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Terça-Feira, 25 de Março de 2008, 17h:40 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Prefeito não tem comando do PSDB, diz Lutero
O novo presidente do PMDB de Cuiabá, vereador Lutero Ponce, disparou críticas ao prefeito Wilson Santos (PSDB), para quem falta comando enquanto presidente do PSDB no Estado. "Se a equipe dele (Wilson) não está coesa, não tem conversa. Ele precisa ter comando partidário", diz Lutero, eleito em 2004 pelo PP e hoje na agremiação peemedebista. Nos bastidores, Santos, em busca da reeleição, tenta cooptar o PMDB, que ficou órfão de candidatura a prefeito após a saída de Walter Rabello, agora no PP.
Para Lutero, por enquanto, o PMDB não fechou questão com o tucanato. Da tribuna, durante sessão ordinária desta terça, ele demonstrou descontentamento com as posições dúbias entre os tucanos porque, enquanto o prefeito articula aproximação com o PMDB, o vereador Permínio Pinto, líder do partido na Câmara, se posiciona contra. A rejeição a uma aliança PSDB-PMDB já foi descartada por Permínio em reunião com o cacique do PMDB, deputado Carlos Bezerra.
"O PMDB é bem maior que isso", enfatizou Lutero Ponce. Já Permínio, como voz isolada do PSDB, disse que é contra essa aproximação, pois os dois partidos sempre foram oposição no legislativo. "Além de vereador, eu sou partidário. Desde o início desta legislatura, tivemos problemas entre o PSDB e o PMDB". Permínio criticou ainda a atitude de Lutero em levar o assunto para sessão. "Entendo que no plenário desta Casa não deveria haver esse tipo de discussão".
Cooptação
Após essa briga entre Lutero e Permínio, vários vereadores manifestaram interesse em obter apoio do PMDB. O vereador Francisco Vuolo, da bancada do PR e integrante da comissão provisória do municipal, por exemplo, demonstrou empolgação com uma possível aliança. "O PR terá candidato próprio em Cuiabá e estamos disposto a conversar com o PMDB", diz Vuolo, sem citar quem seria esse candidato a prefeito.
Já o vereador Dilemário Alencar (PTB) disse que os partidos governistas que compõem o arco de aliança (PTB, PSDB, PPS e PRTB) são contra a atitude de Permínio de excluir o PMDB, partido ao qual o hoje petebista já militou durante vários anos. "Isso é um ato isolado dele (Permínio), pois não se faz política com vetos", completou Dilemário. (Pollyana Araújo)
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