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Quinta-Feira, 23 de Agosto de 2007, 11h:30 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:16
Presidente da Câmara pode ter sido assassinado
O presidente da Câmara Municipal de Colniza (a 1.170 km a Noroeste de Cuiabá), José Luiz de Paulo (PP), pode ter sido assassinado. Ele está desaparecido desde às 19h30 desta quinta (23), meia-hora antes de dar início a uma sessão que votaria pedido de cassação do prefeito Sérgio Bastos dos Santos, o Serjão (PMDB), que já está afastado do cargo há alguns meses. A camioneta da Câmara Municipal, uma Hilux, que estava em poder de José Luiz, foi encontrada abandonada a 13 km do perímetro urbano, na linha "G8 Manejo", às margens da MT-206, que liga Colniza a Aripuanã. Estava com as portas abertas, a bandeja e uma das rodas estouradas e com a chave na ignição. A polícia vascula a região à procura do presidente da Câmara. Suspeita-se de que tenha sido vítima de sequestro, assassinado ou até de alguma armação para boicotar a nova votação contra o ex-prefeito.
O vereador Hélio Mendes de Souza, o Helinho (PP), informou, por telefone, que não havia qualquer pista sobre o paradeiro de José Luiz. Segundo o parlamentar, uma mensagem enviada no celular do vereador João Batista Pereira assustou a todos que aguardavam o presidente para dar início à sessão, às 20h. A mensagem disparada às 19h49 dizia o seguinte: "O seu presidente já era, tobó".
A sessão chegou a ser aberta pelo vice Mauro Mendes Nunes (DEM). Dez minutos depois, diante da preocupação de que algo estranho tivesse ocorrido com José Luiz, Mendes resolveu encerrá-la. O presidente da Câmara é dono de um sítio a 60 km da cidade. Antes do desaparecimento, ele jantou na casa de um cunhado. Ex-líder comunitário e no primeiro mandato parlamentar, José Luiz teria recebido ameaças de morte há alguns dias. A polícia de Colniza, que figura nas estatísticas como um dos municípios mais violentos proporcionalmente do país, não arrisca apontar suspeitos.
Briga política
O município registra um duro embate político entre Serjão e o então vice e hoje prefeito Adir Ferreira de Souza (PT). Após a eleição, ambos ficaram em campos opostos. Numa manobra, um grupo de vereadores, com votação de suplentes, aprovou o afastamento de Serjão, sob acusação de atos de improbidade administrativa. Adir passou ao posto de prefeito. Serjão obteve na Justiça o direito de reassumir a prefeitura, mas continua impedido de exercer o mandato por força de uma liminar de primeiro grau sobre outro processo e também por enfrentar resistência da maioria dos membros da Mesa Diretora.
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Comentários (1)
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buy wellbutrin online | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
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