Após o primeiro encontro promovido pelo DEM para avaliar o cenário político com vistas às eleições de 2010, o presidente regional da sigla, Oscar Ribeiro, admitiu a possibilidade de reedição do arco de alianças que elegeu o governador Blairo Blaggi (PR) nos últimos dois pleitos. O encontro foi realizada na manhã desta sexta (27), na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), em Cuiabá.

   Sem descartar uma possível coligação com o PSDB, do prefeito Wilson Santos, o democrata reconheceu que a militância do DEM tem mais afinidade as siglas da base de sustentação do governo Maggi. "É evidente que temos interesse em coligar com PP, PR e PPS porque já temos afinidade com estes partidos. A possibilidade de reedição da aliança existe e o DEM tem interesse nela", apontou.

   Representantes das três siglas aliadas compareceram ao encontro do DEM. "Foi apenas uma visita de cortesia", ponderou Ribeiro, descartando um possível entendimento para a reedição da aliança. Estiveram presentes o presidente regional do PPS, deputado Percival Muniz, assim como o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR), e o presidente do legislativo estadual, deputado José Riva (PP).

   No encontro, o senador Jayme Campos (DEM) voltou a colocar o nome à disposição do partido para disputar o governo do Estado, mas disse que acatará a decisão dos diretórios municipais. "O nome do Jayme surge naturalmente, mas ele deixou claro que é um soldado do partido e acatará a decisão que a militância julgar melhor para o DEM", informou Ribeiro. Segundo ele, o DEM vai promover mais 14 seminários em outros municípios mato-grossenses antes de definir a composição do arco de aliança para as eleições de 2010. As datas dos próximos encontros ainda não foram definidas, mas já há um entendimento para a realização de seminários em Alta Floresta, Sinop e Colíder. "Não podemos lançar candidaturas sem ouvir os diretórios municipais. Estamos começando esta articulação nas bases, avaliando as possibilidades de candidaturas. Temos que analisar todos os nomes em conjunto com as lideranças do interior", frisou.  (Andréa Haddad)