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Quinta-Feira, 11 de Outubro de 2007, 22h:08 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Procurador quer ex-secretário fora do Gaeco
Sob alegação de incompatibilidade por ter ocupado cargo de secretário do governo Blairo Maggi e hoje estar no Gaeco, o procurador de Justiça Mauro Viveiros ingressou com uma representação no Conselho
Nacional do Ministério Público (CNMP) contra o promotor de Justiça Célio Wilson de Oliveira. Ele defende a nulidade do ato do procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, que, em abril, nomeou Célio como membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A reportagem sobre o assunto e assinada por Téo Meneses está em A Gazeta deste feriado de sexta (12).
Viveiros explica que é função do Gaeco investigar, por exemplo, atos da secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, onde Célio atuou por mais de três anos. Dessa forma, vê incompatibilidade no fato do ex-secretário integrar o Gaeco. Viveiros também faz críticas à decisão de Prado, presidente do CNPM.
Reação
Paulo Prado reage à representação de Mauro Viveiros. Segundo o procurador-geral de Justiça, o colega procurador resolveu levantar polêmica mais pelo inconformismo, já que não foi reconduzido ao Gaeco. Em sua resposta formal, Prado observa que o próprio Viveiros teria convidado o ex-secretário a integrar o Gaeco.
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Comentários (4)
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Valdir | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O Procurador está certíssimo. Independentemente da competência do ex-Secretário, não é nada conveniente colocá-lo num posto que tem por obrigação, dentre outras, fiscalizar as ações da SEJUSP. Se o governo fosse outro tudo bem, porém dificilmente o Sr. Célio Wilson seria imparcial as falhas da SEJUSP do Governo Maggi.
Por outro lado temos que acabar com isso. Um dia a pessoa está executando e no outro fiscalizando os seus próprios atos. Esse recado vale também para o TCE. Aliás, esse é um verdadeiro "cabidão" de empregos para velhos políticos rejeitados nas urnas. -
Amado Amador | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Apesar da arrogância do procurador (e todos que ocupam o posto do GAECO o são (e espero que seja por pertecer a elite da elite) faz sentido o que pretende. Aliás, causa arrepios a aproximação do MP com o Executivo. E, o que lubrifica essa aproximação é algo vil, a tal da "verba indenizatória" que o Executivo paga ao MP, bem, como pagam os agentes fazendários. Promiscuidade pura. Depois da famigerada "verba" os promotores deixaram de ser atuantes e vivem na expectativa dos humores do Executivo.
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juliana | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Pode até ser legal,Dr Paulo Prado,mas é imoral.Imagine se isso tivesse ocorrido no Governo Dante...o senhor mesmo faria um escândalo.Fez por bem menos....E depois a sociedade quer saber o que ocorreu com aquelas denúncias contra o senhor Mauricio Guimarães e Secretário Carlos Brito sobre a ausência de licitações em situações inexplicáveis...com a palavra o Ministério Público,o Tribunal de contas e o MCCorrupção que não falou também sobre esse assunto que tem deixado muita gente arrepiada na SEJUSP...e o Célio Wilson fiscalizando as contas que ele deixou e as do seu sucessor...é brincadeira
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Colaborador | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Dr. Mauro Viveiros,
A questão de não poder estar no GAECO não se discute, "é a raposa cuidando do galinheiro".
Agora, são necessárias ações mais eftivas de vossa excelência e seus pares, chegou a hora de moralizar o Ministério Público de Mato Grosso, ou vocês vão ficar vendo os "acertos", o incesto que vem ocorrendo entre alguns membros representantes do MP e os governantes de plantão?
Quando teremos um MP independente?
Quando os "arranjos" administrativos e contábeis que o Estado vem promovendo vão ser questionado pelo MP?
O MP cobra duramente dos prefeitos a questão do nepotismo, mas o que se falar de parentes do Procurador Geral indicados para cargos no Estado, no TCE? Ou das indicações de parentes de promotores lá na SEJUSP, onde Célio buscou se blindar fazendo favores aos colegas do grupo?
OU ainda, nossa Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece regras claras para o Restos a Pagar - Art. 42, porém este governo vem todos os anos brincando de fazer balanços e empenhando - para depois anular - despesas aos milhões, para empenhar novamente no ano seguinte - isso porque o caixa seria insuficiente - essa manobra contábil é criminosa porque o fornecedor fica refém da "boa vontade" de quem irá pagá-lo.
Será que é o Célio que vai denunciar isso? E por falar nisso, Dr. Mauro, verifica quanto seu colega deixou sem cobertura financeira no final do ano, lá na SEJUSP, algo em torno de uns 10 milhões (iguala-se na contabilidade comercial a dar "cheque sem fundo") - até hoje o Brito está fazendo "arranjos" prá tentar cobrir o buraco nas contas deixadas pelo Célio.
Esse moço fez coisas e continua fazendo através de seus sucessores deixados na SEJUSP, que em um Estado onde o Ministério Público é serio, já haveria representação e manifestação do CNMP banindo de seus quadros.
Dr. Mauro, tira um tempinho e aparece na SEJUSP prá conversar com alguns funcionários contemporâneos do Célio à respeito da atuação do ex-secretário, com certeza as coisas vão "brotar".
Desperta MP, a história de Mato Grosso vai contar daqui há uns anos que em certa época o MP foi "alinhado" com o Governo, e o povo - que paga os salários dos servidores públicos - ficou de mãos atadas aguardando uma renovação de princípios, de propósitos, de intensões, uma dose de vergonha na cara de homens que a princípio deveriam ser sérios.
O bom é saber que existem pessoas bem intencionadas em algumas instituições, e dessas pessoas partem as respostas que nós, cidadãos, estamos esperando, estamos com o senhor, Dr. Mauro Viveiros.
Em tempo, a passagem desse moço aqui por Rondonópolis deixou evidências do que ele seria aí no MP em Cuiabá, perto do Poder.
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