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Terça-Feira, 31 de Março de 2009, 18h:00 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:22
Revolução Militar deixa marcas de uma época de aflição
Em 31 de março de 1964 o governo do presidente João Goulart foi derrubado pelas forças armadas e deu-se início ao período de repressão política conhecido por "Revolução de 1964". Foi nessa época que a liberdade de expressão, imprensa e organização ficaram restritas e os que tinham ousadia de se opor ao governo eram punidos com interrogatórios, prisões e mortes. O comunismo era alegado como motivo do golpe, porém, acontecimentos em 1954 já previam o que poderia acontecer. Foi no governo de Getulio Vargas que um grupo revoltado com os direitos concedidos aos trabalhadores e descontentes com o desenvolvimento de grandes empresas nacionais, deram início a um movimento militar.
Em 1985, no governo de João Figueiredo, o período da ditadura militar encerrou-se. O movimento Diretas Já, rejeitado na Câmara dos Deputados, reinvindicava o direito à eleição direta para presidente. Foi com ele que o Brasil teve sua redemocratização e a aprovação de uma nova Constituição Federal em 1988. (Musmê Pecini)
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Comentários (4)
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léo medeiros | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O QUE O GRUPO TORTURA NUNCA MAIS FALA DESSE CASO (TEM MUITOS OUTROS..)?
......no final da carta, Sérgio, mantendo a ilusão revolucionária, teceu comentários acerca de sua saída da ALN:
Assim, já não há nenhuma possibilidade de continuar tolerando os erros e omissões políticas de uma direção que já teve a oportunidade de se corrigir e não o fez. Em sã consciência, jamais poderei ser acusado de arrivista, oportunista ou derrotista. Não vacilo e não tenho dúvidas quanto às minhas convicções. Continuarei trabalhando pela Revolução, pois ela é o meu único compromisso.
Ao pé da carta, assinava Vicente e não Mário, codinome este que havia passado a usar depois de seu regresso de Cuba.
Terminada a redação, pegou o seu revólver calibre 38 e uma lata cheia de balas com um pavio à guisa de bomba caseira e saiu para cobrir um ponto com o militante da ALN José Milton Barbosa (Celio, Castro, Claudio, Sargento). Não sabia que seria traído. Não sabia, inclusive, que o descontentamento da ALN era tanto que ele já havia sido submetido -- e condenado -- por um pseudo Tribunal Revolucionário.
No final da tarde, procedendo às costumeiras evasivas, circulava pelas ruas do Jardim Europa, aristocrático bairro paulistano. Na altura do número 405 da Rua Caçapava, aproximou-se um Volkswagen grená, com dois ocupantes, que dispararam mais de 10 tiros de revólver .38 e pistola 9 mm. Um Gálaxie, com 3 elementos, dava cobertura à ação. Apesar da reação do jovem, que chegou a descarregar sua arma, foi atingido por 8 disparos. Morto na calçada, seus olhos abertos pareciam traduzir a surpresa de ter reconhecido seus assassinos. Da ação fizeram parte seus companheiros da direção nacional Yuri Xavier Pereira (Joaozão), Ana Maria Nacinovic Correia (Marcela, Betty, Beth) e Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz (Clemente, Diogo, Quelê, Guilherme), este último o autor dos disparos fatais.
Ao lado do corpo, foram jogados panfletos, nos quais a ALN assumia a autoria do justiçamento, do qual também participaram, na cobertura, Antonio Sérgio de Matos (Hermes, Uns e Outros), Paulo de Tarso Celestino da Silva (Cesar) e José Milton Barbosa.
São sugestivos os seguintes trechos desse Comunicado:
A Ação Libertadora Nacional (ALN) executou, dia 23 de março de 1971, Márcio Leite Toledo. Esta execução teve o fim de resguardar a organização... Uma organização revolucionária, em guerra declarada, não pode permitir a quem tenha uma série de informações como as que possuía, vacilações desta espécie, muito menos uma defecção deste grau em suas fileiras... Tolerância e conciliação tiveram funestas conseqüências na revolução brasileira... Ao assumir responsabilidade na organização cada quadro deve analisar sua capacidade e seu preparo. Depois disto não se permitem recuos... A revolução não admitirá recuos!
O jovem não era advogado e nem se chamava Sérgio Moura Barbosa, Carlos, Vicente, Mário ou Pardal. Seu nome verdadeiro era Márcio Leite Toledo.
Enterrado dias depois em Bauru, seu irmão mais velho, então Deputado Federal por São Paulo, declarou saber que ele havia sido morto pelos próprios companheiros comunistas.....
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julio augusto de oliveira soares | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Caro Romilson,a verdadeira história não pode ser vista de forma obtusa ,limitada por aqueles que tentam dar-lhe uma nova roupagem ideológica.Até as pedras sabem o grau de insegurança institucional vividos nos idos de 64,onde o governo goulart infiltrado e com sede de poder aos moldesdo proletariadodeCuba ou na antiga URSS onde havia e há restrições aos direitos individuais do cidadão.A revolução teve início porque o governo a época deixou de atender as necessidades básicas da sociedade para instalar o caos,apoiando greves e insubordinações militares objetivando criar dos escombros da sociedade o modelo político arquitetado desde a criação do PCB e tentado na Intentona comunista de 35 e nunca com apoiode que os militares somente foram as ruas atendendo o clamor popular exigindo uma pronta intervenção na baderna instalada no Brasil,esta exigência ficou evidênciada pela passeata organizada pelas senhoras paulistanas na famosa caminhada com Deus pela família pois a sensebilidade feminina acordara para o fato que caso o modelo político defendido por aqueles que tentavam a implantação do comunismo no Brasil,colocaria o nosso país numa guerra fratecida que caracteriza esse modelo por onde foi implantado e sertamente custaria a vida de milhares dos seus filhos.Os governos militares além do mais trouxeram um modelo de desenvolvimento que tiraram o país do patamar de 40ª economia do mundo e passaram para 8ª,fato louvado até pelo presidente Lula e aqui bem caracterizada pelas construções das rodovias federais em especial a BR 163 que é a veia que serviu para a interiorização da região norte do Estado e por onde escoa as nossas maiores riquezas,além dos grandes números de construções de casa populares,cujo modelo serviu para o projeto habitacional mexicano e onde o atual governo foi buscar inspiração para a implantação de um milhão de casas na atualidade ,bastando ver nos anais da história como foram feitos nos governos ditos militares e todos surpreenderiam com a simplicidade da receità:
-Amar o seu país e colocar os interesses nacionais acima dos interesses ideológicos.
-Ter uma fé inquebrantável em Deus e na capacidade de realização da nossa gente criando os meios necessários para que eles possam tirar do suor dos seus trabalhos o sustento própria e da família,isto sim é tratar o povo com dignidade maior do que alimenta-los por projetos sociais que vizam apenas interesses políticos.
Por tudo isso que digo que a revolução de 64 é um fato histórico necessário a época que teve sua transitoriedade aumentada somente em beneficio da sociedade,além do que o seu fim também partiu de um grande entendimento nacional colimado na Lei da anistia que não foi imposta pelos vencedores mais por todos os segmentos dessa sociedade e ampliada pelo saudoso Presidente João figueirerdo,sendo ela ampla geral e irrestrita. -
JOÃO MILTO RODRIGUES | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Revolução só acontece com a participação popular, o que houve em 31 03 de 64 foi um golpe militar...GOLPE, GOLPE, GOLPE...assaltaram o poder em nosso país e cometeram a barbárie...milhares de concidadãos brasileiros estão até hoje desaparecidos. Bravos estudantes que tombaram em nome da DEMOCRACIA, da liberdade e dos direitos humanos...Eles mereciam ser lembrado em nome de praças e ruas deste país e eternizado como herois, para sempre........
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Assunção | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Senhor Júlio Augusto de Oliveira Soares:
JAMAIS, JAMAIS e NUNCA, poderia ficar calado ao ler o seu infeliz comentário a respeito da pseuda revolução de 64. Primeiramente, quero afirmar de que, não foi uma Revolução de 64 mas sim,um sujo GOLPE MILITAR , cujas consequências foram por demais cruéis e desastrosas para o Brasil, pois foi esse golpe que introduziu a MALDITA DITADURA nesta querida terra brasileira. Milhares de companheiros e conterrâneos foram torturados, desaparecidos e mortos.
Senhor Julio, no seu comentário, fica evidente o seu posicionamento militar, conservador e reacionário, pois o senhor, no seu comentário medíocre, confunde DITADURA com REVOLUÇAO. Preste bem atenção, Ter uma inquebrantável Fé em DEUS, não é concordar com TORTURAS, MORTES E DESAPARECIMENTOS DE IRMÃOS QUE LUTARAM CONTRA ESSA MALDITA DITADURA. Ter fé em DEUS não é ter uma ideologia retrogada e camuflada em nome da democracia. Para encerrar, senhor Júlio, por favor, leia o livro BRASIL NUNCA MAIS, organizado por Dom Paulo Evaristo Arns, no qual DOCUMENTA as torturas que ocorreram no Brasil na época da DITADURA, quem sabe o Senhor nunca mais fará comentários tão infelizes e cruéis. Por favor, não seja OBTUSO!
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