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Segunda-Feira, 15 de Março de 2010, 01h:54 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:25
Secretário rebate críticas da oposição a incentivos fiscais e contrapõe dados
Secretário rebate críticas da oposição a incentivos fiscais
Em entrevista neste domingo (14) ao programa Ponto de Vista, da TV Rondon (SBT), o secretário de Fazenda Eder Moraes rebateu as críticas da oposição aos incentivos fiscais do Estado. “Este discurso dos opositores é uma falácia que pode ser facilmente derrubada”, disse. Segundo ele, o acúmulo dos incentivos fiscais ao longo de todos os governos chega a R$ 1,5 bilhão, enquanto apenas nos últimos sete anos foram investidos R$ 5,7 bilhões em Educação, R$ 4,1 bilhões em Saúde e R$ 3,3 milhões em Infraestrutura. “O setor industrial cresceu 150%. Os incentivos funcionam, não é meia dúzia de sonegadores que vai atrapalhar nosso desempenho”, sustentou.
Eder defendeu o aprimoramento das políticas voltadas à isenção de impostos. Segundo ele, Mato Grosso seria um dos Estados mais pobres do país se não fossem os incentivos. “Temos que ter políticas mais agressivas para que as empresas agreguem valor aos produtos primários, com o consequente aumento da renda da exportação. O incentivo não é renúncia nem doação, como a oposição coloca”.
Com a participação no programa de fomento à industria, conforme Eder, o empresário recolhe por um período uma alíquota mínima de ICMS para dar sustentabilidade e poder competição à empresa no mercado. “Depois deste prazo, o ICMS passa a ser tributado normalmente, mais o valor do incentivo. O grupo Renosa, da Coca-Cola, por exemplo, deixou de recolher R$ 85 milhões em 15 anos, mas gerou 600 empregos diretos e 4,5 mil indiretos. Agora está quitando o ICMS normalmente, acrescido daquele que deixou de recolher. Neste caso, o Estado já recebeu R$ 34,5 milhões”, exemplificou.
Na ausência de uma reforma tributária, os Estados estão baixando decretos para incentivar as empresas, disse Eder. “Antes eram exportadas R$ 27 milhões de cabeças de gado in natura. Agora agregamos valor a isso e vendemos coxa, peito, tudo industrializado. Se o próximo governador não manter esta política, está fadado ao insucesso”, defendeu.
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Comentários (2)
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Denilson | Segunda-Feira, 15 de Março de 2010, 08h1200
É desse jeito: a solução de tudo passa pelo Deus Mercado. Ou seja: dinheiro para os ricos é a solução paa os pobres. Que falácia. Tem que investir em pequeno e médio empresário com a mesma força secretário.
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Pedro Paulo | Segunda-Feira, 15 de Março de 2010, 07h0200
Fazer Incentivos Fiscais acredito que é correto. Como contemplar esses incentivos que fica muito suspeita. Porque o Mauro Mendes recebeu tanto Incentivo desse Governo? Eu como pequeno empresário em V.Gde nunca consegui, portanto pode ser até legal mais o principio da Impessolidade tem que prevalecer, não é mesmo Senhor Secretário. O Proximo Governador tem que fazer sim uma auditoria nesses incentivos.
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