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Quarta-Feira, 04 de Julho de 2007, 08h:29 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:15
Sema enfrenta embaraços e até ameaça de CPI
O meio ambiente continua sendo o calcanhar-de-aquiles da administração Blairo Maggi. Virou alvo até dos deputados, que agora defendem criação de uma CPI para apurar supostas falhas na Sema. Há acusações de irregularidades por parte de alguns servidores e também envolvendo profissionais e empresários do setor. A última "bomba" estourou nesta segunda, com a expedição pela Justiça de 75 mandados de prisão contra integrantes de uma quadrilha acusada de vender créditos para exploração irregular de madeira. Agravam-se a esses fatos os dados negativos de desmatamento e queimadas ilegais e até a imagem propagada em todo o mundo de um governador "rei da soja" que chegou a receber "premiação" devido Mato Grosso aparecer na lista de campeão de desmatamento na Amazônia Legal.
Em meio a esse cenário turvo, eis que aparece o secretário Luis Henrique Daldegan. Cauteloso e disposto ao diálogo e com boa relação com algumas Organizações Não-Governamentais (ONGs), ele procura abrir picada na mata para facilitar o caminho de Blairo Maggi. Num mato sem cachorro, se vê numa missão espinhosa. Enfrenta pressão de todo lado, ora por cargos, ora para fazer concessões em relação a licenciamento ambiental.
Daldegan já esteve nos Estados Unidos duas vezes somente este ano para mostrar números e "avanços" no meio ambiente, tudo para impedir que a pecha jogada sobre os ombros de Maggi de "estuprador da Amazônia" se difunda mais ainda. O governador, por sua vez, ignora as críticas. Afirma estar consciente de que prima pela legalidade tanto como gestor público como empresário. Por outro lado, percebeu que, sem contornar a crise nesse setor e recuperar a sua imagem, continuará patinando. Um projeto político maior, como candidatura a vice ou a Presidência da República, como chegou a se pensar, exige de Blairo Maggi ações mais firmes e audaciosas no meio ambiente.
O setor enfrenta crise, mais por problemas criados pelo próprio governo. Há embaraços jurídicos quanto à legislação ambiental em vigor. O número de servidores não é suficiente para atender a demanda, seja nas atividades burocráticas, seja no trabalho de fiscalização. Se os processos caminham a passos de tartaruga, o setor segue o mesmo ritmo.
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Comentários (12)
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Justiça sera feita | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Esses dois: Luiz Henrique e Batilde acham que vao se sair bem dessa. Mandaram o Rogerio da SGF embora, colocando-o como culpado por todos esses erros. Se preparem que nos proximos dias vem um dossiê bombástico por ai...daí vai secretario, adjunto, assessor do adjunto...etc.
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Antonio Luiz de Souza | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
A SEMA precisa urgentemente rever sua filosofia, estrutura e procedimentos técnicos e administrativos. É um órgão ineficiente e inoperante, e os seus dirigentes atuais são políticos e não técnicos, o que compromete a capacidade deles avaliarem a gestão ambiental sob o ponto de vista institucional mais amplo. Tenho pena dos seus técnicos, e olha que existem muitos técnicos competentes e sérios naquele órgão, que a cada dia estão sujeitos a trabalharem num órgão desgastado, jogado na lama, e pior, são muito mal remunerados. Se é para prender todo mundo, vamos investigar então desde a hierarquia superior, vamos apurar porque alguns processo tramitam celeramente, e outros demoram 6, 9, 12 meses para serem aprovados.
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Jordano Linhares | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Senhor governador, tenha a humildade e a sapiência de assumir que errou na escolha do secretário deste órgão tão sério e cada vez mais criticado, desprestigiado, execrado pela opinião pública! Não bastasse isso, os servidores nãp se sentem "seguros" em serem "comandados" por um "gestor" incapaz!! O secretário em questão, é fraco e não tem articulação nenhuma, contudo é uma boa pessoa, mas... Os servidores estão pagando um preço muito alto, saiba disso. Tenha essa delicadeza com o próprio Luis, agradeça-o e solicite seu retorno aos braços do seu padrinho politico Bosaipo, que também deve estar morrendo de vergonha, se sentindo constrangido tamanha falta de capacidade.
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Bruno Roscher | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Acho que o jornalismo matogrossense tem de ser mais informado e tambem o poder publico pois se levarmos em conta que 83 mil metros cúbicos de madeira vendidos com madeira e documento custam em media 100 Reais o metro cubico e sendo assim o total movimentado seria de R$ 8,3 milhões de reais e não mais de R$ 58 milhões conforme foi noticiado. Por favor Sr. secretario tenha respeito pela população.
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JONES MARTINHO | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Romilson
Investigue a construção de 'algumas' hidrelétricas pelo Sr. Governador em suas terras de Sapezal. Passaros que sobrevoaram as obras nos contam que crime ambiental é o que mais tem.
Parabéns
Jones -
Guilherme Filho | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Ao que me parece estão querendo transformar a Sema em um grande palanque (de madeira ilegal ?).
Se prestar-mos atenção veremos que essa trama tem origem na própria Assembléia Legislativa. Entenda o caso:
o atual secretário seria apadrinhado de um deputado (Bosaipo). Um outro deputado (José Riva) acusa este de estar prejudicando os madeireiros e por isso ameaça indiretamente o governador Maggi com uma CPI. Ao que me parece Riva não quer outra coisa que não defender o interesse daqueles que prejudicam o meio ambiente e que ajudam a detonar a imagem do nosso Estado. Essa pendenga bém que poderia ser amenizado lá mesmo na "Casa do Povo".
As florestas não podem pagar por isso. Abra os olhos governador.
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Pedro | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
....todas estas figuras que aparecem neste momento são já bem conhecidas pela justiça deste Estado!!! é igual carniça(dinheiro)!!! pois onde tem urubu, pode contar que as ienas (ratos)da política de Mato Grosso estão por perto.... -
gilmar | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
CPIS já;
Cristalino,Sema,Intermat e Sefaz.Mas sera que os NOBRES tem moral para fiscalizarem alguem.Cade,, a CPI para investigar os mais de 65 MILHÕES desviados da AL,coprovados Pelo Glorioso MP. Cuidado com as Raposas BM, refem NÃO !!!!!!. A corrupção esta tomando conta das Instituições, ea sociedade apenas escamotiando. Precisamos de atitudes da Sociedade, das Instituições punidoras,estou sonhando me acorde. -
edson nogueira | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Abro os jornais hoje e me deparo com certo promotor de justiça dizendo que vai propor aumento do efetivo na sema como solução para o problema ambiental do Estado. Meu Deus, como pode reduzir a situação atual a apenas ao aumento do efetivo!! O promotor e muitos políticos por aí que estão alardeando a instalação de uma CPI na SEMA deveriam é tocar o dedo na ferida, ou seja, vejam a situação de trabalho dos técnicos, da falta de estrutura física, operacional e acima de tudo,do lamentável plano de cargos de salários daquele órgão. Só para citar um exemplo, tenho um amigo nosso que possui vários cursos de pós-graduação, inclusive mestrado, e recebe pouco mais de 2 mil reais mensais. Pergunto, como pode um funcionários destes, altamente capacitado, trabalhar com motivação?? Se aqueles que desejam agora fazer discurso em pról da questão ambiental deveriam primeiro valorizar o recurso humano responsável pela gestão ambiental do Estado. O resto é conversa fiada de alguém que ganha salário aviltante para a realidade do país e do Estado.
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Patrícia - Técnica da SGF | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Sr. Governador, chega de brincar com a SEMA ! Me sentí comovida com o que o Secretário fez com o Superintendente, jogando na imprensa que o afastou para dar transparência. Aqui todos sabem que o superintende não tem nada com essa operação "Guilhotina". E que tudo não passa de manobras políticas do secretário. INVEJA MATA !!!!!!!
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