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Terça-Feira, 19 de Junho de 2007, 16h:50 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:16
Senadores reagem e saem em defesa de Pagot
Sabatina está agendada para esta quarta, às 11h
A indicação do nome de Luiz Antônio Pagot para a direção-geral do Dnit provocou bate-boca nesta terça entre os senadores, na véspera da sabatina. Depois que o tucano Mário Couto (PA) pediu investigação para apurar indícios de dupla função ilegal do ex-secretário do governador Blairo Maggi entre 1995 e 2002, outros cinco senadores pediram aparte para defender o indicado mato-grossense.
Jonas Pinheiro, por exemplo, admitiu que Pagot foi seu assessor parlamentar de 1995 a 2002 e, ao mesmo tempo atuou como diretor da Hermasa Navegação. Pela Lei 18.811, o acúmulo de função seria ilegal, conforme acusou o senador Mário Couto, o que levou a Corregedoria a anunciar abertura de processo para apurar o caso. Nesse período, Pagot recebeu do Senado, a título de salário, R$ 428 mil.
"Pagot é homem de bem. Ele foi meu companheiro de trabalho no Congresso Nacional", destacou Jonas Pinheiro. O senador conta que permitiu que Pagot viesse a ocupar dupla função porque recebeu pedido do então empresário André Maggi (já falecido), que queria construir a hidrovia que liga Porto Velho a Itacoatiara (AM) e precisava que o executivo tocasse o projeto. "Essa hidrovia hoje está em pleno funcionamento para o progresso do país. Transporta 13 milhões de toneladas", afirmou Jonas.
O senador Jaime Campos também saiu em defesa da nomeação de Pagot. Disse que estava em poder de vários documentos, que comprovam que os dois rendimentos salariais de Pagot não foram omitidos à Receita Federal. "As acusações contra Pagot devem ter sido feitas por falta de esclarecimento", destacou Jaime, que é primeiro suplente do próprio senador.
O vice-presidente da Comissão de Infra-Estrutura do Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que Pagot no Dnit "pode fazer muito pelo Brasil e por Mato Grosso na área de infra-estrutura". O senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) afirmou ser conterrâneo de Luiz Pagot e defendeu a indicação para o cargo federal.
Em meio à polêmica, a sabatina ficou marcada para esta quarta, às 11h. Tudo indica que o nome de Luiz Pagot será aprovado para conduzir um orçamento anual de R$ 12 bilhões.
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Comentários (3)
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Lucas Vieira | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Eu acho que o Pagot esta enganado que a sabatina vai acontecer amanha. O relator sergio guerra desistiu da relatoria, conforme confirmei pelo site do senado.
MSF 00074 / 2007
19/06/2007 CI - Comissão de Serviços de Infra-Estrutura
Situação: AGUARDANDO DESIGNAÇÃO DO RELATOR
Devolvido nesta data pelo Senador Sérgio Guerra, sem minuta de Parecer. Matéria aguardando redistribuição.
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=80809 -
jary santana de abreu | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
A ATITUDE DO SENADOR MARIO COUTO DO PARA, COMPROVA O DESCREDITO E A MEDIOCRIDADE DA CLASSE POLITICA DO BRASIL,POIS BEM,AO INVES DE SABATINAR O SR PAGOT, VERIFICANDO E ATESTANDO A SUA CAPACIDADE ADMINISTRATIVA E CURRICULUM PROFISSIONAL, FICA A SERVIÇO DE POLITICAGEM PARTIDARIA, ACORDEM SENADORES, DEIXEM O HOMEM ASSUMIR E MOSTRAR SERVIÇO.
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Flavio | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Já estava provado que Pagot cumulou ilegalmente funções!! Ou seja, recebeu quase meio milhão de reais do Senado sem trabalhar, indevidamente. Se o Brasil fosse um país sério, só por esses simples motivo, não haveria nem ao menos sabatina, o nome de Pagot já seria, de cara, reprovado.
Pior, para provar que o Brasil realmente não é um país sério, o senador Jonas Pinheiro, de quem Pagot era assessor, confirmou a ilegalidade, e ainda disse que teria a permitido por um pedido do empresário André Maggi (já falecido), que vem a ser pai do Governador Blairo Maggi, que a época era primeiro suplente de Jonas, e foram, pai e filho, os maiores financiadores da campanha de Jonas Pinheiro.
Ora, então o distinto Senador permitiu a ilegalidade porque o seu maior financiador pediu. Primeiro, que Jonas não tem competencia para permitir tal acumulo de função vedado pela legislação. Segundo, que nem mesmo se o Papa pedisse, tal acumulo poderia ser autorizado por uma simples razão: a veda expressamente.
Assim, se o Brasil fosse realmente um país sério, além do nome de Pagot ser sumariamente rejeitado, ele responderia por processo de falsidade ideológica, e ainda teria que devolver aos cofres públicos, os quase meio milhões de reais recebidos ao arrepio da lei. E o nobre Senador Jonas Pinheiro, deveria, no mínimo, responder a um processo no conselho de ética do Senador, por ter consentido com a ilegalidade escancarada.
No entanto, para alegria dos botinudos, o Brasil está longe de ser um país sério, onde leis são feitas para serem cumpridas. Assim sendo, não é de se duvidar que o nome de Pagot seja aprovado, e que o mesmo venha a assumir o DNIT.
A nós, mortais para quem as leis valem, só nos resta rezar para que Pagot não faça nenhuma lambamça e suje ainda mais o nome do nosso Estado, pois, com um simples cargo de assessor, recebeu quase meio milhão de reais ILEGALMENTE, imagina com um orçamento de 7 bilhões de reais ao ano.
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