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Quarta-Feira, 31 de Outubro de 2007, 22h:17 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Servidores da Sema rejeitam núcleo sistêmico
O Sindicato dos Trabalhadores do Meio Ambiente (Sintema) entregou aos deputados um manifesto contra a criação do Núcleo Agro-Ambiental, uma proposta da reforma administrativa (sistêmica) do governo do Estado. O secretário de Administração, Geraldo de Vitto, é o executor e idealizador do projeto, que já atingiu as secretarias de Justiça e Segurança Pública e de Saúde.
Conforme o governo, a junção de órgãos e autarquias pode trazer uma economia de até 15%. Cada núcleo terá um secretário executivo responsável por trazer rendimento máximo possível, mas com custos administrativos e operacionais reduzidos. Ao todo serão implantados 12 núcleos, sob os argumentos de redução de gastos públicos, otimização de mão-de-obra e centralização de recursos.
Segundo o presidente do Sintema, Osmar Prado de Oliveira, o Núcleo Agro-Ambiental, que deve ser implantado até o próximo dia 20, não vai otimizar o trabalho do setor e, sim, causar um choque de atribuições, além da pasta perder o seu papel de agente fiscalizador. "A geração de conflitos de interesse será inevitável, uma vez que a priorização na aplicação dos recursos destinados ao meio ambiente é voltada às ações de preservação, conservação, recuperação e fiscalização, enquanto os outros recursos têm como objetivo o fomento à produtividade e o crescimento econômico, cabendo a Sema o papel de agente fiscalizador", diz trecho do manifesto.
Clique aqui e leia o manifesto na íntegra.
Quais os 12 núcleos de Administração Sistêmica:
1 – Núcleo Governadoria:
Formado pelo agrupamento das atividades sistêmicas dos seguintes órgãos e entidades: Vice-Governadoria; Casa Civil; Casa Militar; Auditoria-Geral do Estado; Secretaria de Comunicação e Agência de Regulação dos Serviços Públicos (Ager).
2 – Núcleo Planejamento e Tecnologia:
Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral; Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat)
3 – Núcleo Administração:
Secretaria de Estado de Administração; Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado (MT-Saúde); Escola de Governo; Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social
4 – Núcleo de Cultura, Ciência, Lazer e Turismo:
Secretaria de Estado de Esportes e Lazer; Desenvolvimento do Turismo, Cultura, Ciência e Tecnologia; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapemat); Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica do Estado (Ceprotec); e o Fundo Estadual de Educação Profissional
5 – Núcleo Socioeconômico:
Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia; Instituto Mato-grossense de Metrologia e Qualidade Industrial (Imeq); Junta Comercial do Estado, Companhia Mato-Grossense de Gás (MTGás); Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat); Agência de Fomento do Estado (MT Fomento)
6 – Núcleo Agroambiental:
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural; Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea); Instituto de Terras do Estado (Intermat), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente
7 – Núcleo Segurança:
Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública; Polícia Judiciária Civil; Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar
8 – Núcleo Trânsito e Transporte:
Secretaria de Estado de Infra-Estrutura; Departamento Estadual de Trânsito
9 – Núcleo Educação:
Secretaria de Estado de Educação
10 – Núcleo Jurídico e Fazendário:
Secretaria de Estado de Fazenda e Procuradoria-Geral do Estado
11 – Núcleo Saúde:
Secretaria de Estado de Saúde
12 – Núcleo Educação Superior:
Universidade do Estado de Mato Grosso. (Simone Alves)
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Comentários (2)
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Ahmad Jarrah | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
O Fórum Permanente Mato-grossense de Cultura também repudia a proposta, e encaminhou na última terça-feira um documento à Câmara Setorial Temática da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso com a seguinte redação:
O FÓRUM PERMANENTE MATO-GROSSENSE DE CULTURA manifesta de forma veemente seu posicionamento contra a fusão, incorporação ou qualquer outra proposta que envolva a Secretaria de Estado de Cultura e, por conseguinte, o desmonte de sua estrutura técnico-administrativa, gerencial e patrimonial. Tal idéia, além de seu caráter débil, é antagônica ao que se pratica e se desenvolve em outras unidades da federação. Demonstra ainda, pouco conhecimento sobre a história da existência da Secretaria; não considera a luta empreendida por vários setores sociais e desconhece a enorme contribuição que a Cultura oferece para a melhoria do IDH do Estado. Face ao exposto propõe: que a Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso não endosse tal proposta governamental, caso ela venha a ser apresentada. -
Lenilson Gomes | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Esses Nucleos só vão funcionar de verdade se for feito por servidor efetivo concursado, caso contrario não vai mudar em nada o sistema, vai ser mais uma das acomodações políticas que existe no estado. Muitos comissionados sem fazer nada, sem qualificação profissional, só ocupando espaço nos órgãos. Tirando a oportunidade de quem realmente está preparado para exercer o serviço.
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