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Sábado, 05 de Setembro de 2009, 16h:25 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:24
Servidores recorrem ao TJ e conseguem manter reajuste
O prefeito de Barra do Garças, Wanderlei Farias (PR), foi derrotado no Tribunal de Justiça na briga pela redução de salário de servidores da Educação. Há dois meses, ele determinou corte no vencimento de 44 que tinham sido contemplados com aumento dentro do programa de profissionalização da educação “Doragarças”, executado na gestão do antecessor Zózimo Chaparral (PC do B), que foi derrotado à reeleição no ano passado pelo próprio Farias. O prefeito obteve respaldo da Comarca de Barra do Garças, sob o juiz Milton Pelegrini. Numa ação conjunta, o diretório municipal do PT e a subsede do Sintep, categoria que representa os profissionais da Educação, ingressaram com efeito suspensivo junto ao Tribunal de Justiça e obtiveram liminar que derruba a decisão de primeiro grau.
Com isso, o grupo dos 44 servidores continua usufruindo do direito da incorporação salarial. A decisão foi comemorada pela categoria. “As gratificações serão incorporadas e a prefeitura vai ter que pagar a diferença desses dois meses”, explica o vereador Odorico Kiko (PT). Petistas afirmam que o prefeito tomou a medida em perseguição à gestão passada. “A gratificação é correta e não havia nenhuma irregularidade”, assegura a ex-secretária de Educação, Fátima Aparecida (PT).
A assessoria jurídica do prefeito Wanderlei Farias informou que esse efeito suspensivo é apenas temporário porque ainda não houve julgado o mérito da ação e alega que a prefeitura foi citada a se manifestar pelo Ministério Público. Segundo o advogado Edmar Júnior, foi o Ministério Público quem pediu a prefeitura que se manifestasse sobre a denúncia de improbidade administrativa dos ex-gestores da Educação, caso contrário quem responderia seria o atual prefeito. Existe uma ação na Justiça em que o prefeito pede a devolução de R$ 300 mil ao erário dos ex-gestores Chaparral e Fátima por malversação do dinheiro público durante a realização do Doragarças.
“Eu acredito que esse efeito suspensivo mostra que a gente não fez nada errado”, rebate Fátima. Esta é a segunda derrota imposta ao prefeito de Barra do Garças. Em janeiro deste ano, ele cassou a concessão de transporte coletivo urbano da empresa Garçastur, que recorreu, obteve liminar e está em funcionamento até hoje. (Ronaldo Couto, de Barra do Garças)
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Comentários (2)
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Justino | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Quem não precisa de professor para sua formação? o médico, o advogado, o engenheiro, o químico, enfim todos precisam do professor, é a profissão mais digna da face da terra, eu defenso a tese de um professor com nível de doutorado deva ganhar um salário igual de um de coronel da polícia militar, enquanto eles atuam na repressão de crimes, o professor trabalha na prevenção, pois inserindo as pessoas no campo da educação indubitavelmente estão atuando para tornar nosso mundo melhor, por estes motivos vocês já sabem minha opinião acerca dessa redução salarial proposta pelo Dr. Wanderlei Farias.
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Agnelo Silva | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Por que chamar um homem desse de DOUTOR?
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