* Lagos é acionado para montar dossiês contra Pátio
* Fabris recebe missão para "convencer" Muniz
* Vice João Antônio pode ser substituído por Wilma
* Secretários Vitto e Terezinha são convocados

  A 28 dias das eleições, a turma da botina, grupo ligado ao governador Blairo Maggi, partiu para o tudo ou nada em defesa da reeeleição do prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti. Dois secretários de Estado estão "despachando" em Rondonópolis, o deputado licenciado Gilmar Fabris (DEM) foi escalado para negociar apoio ao grupo com o também parlamentar Percival Muniz (PPS) e até o jornalista Francisco Lagos, que estava atuando em São Paulo após participar da campanha a governador de Blairo Maggi, foi convocado para fazer o chamado "jogo sujo" contra a candidatura de Zé do Pátio, líder nas pesquisas de intenção de voto em Rondonópolis.

   O secretário de Estado de Administração, Geraldo de Vitto, passou a atuar mais em Rondonópolis, onde já reside. Vitto está com a missão de arrecadar recursos junto ao empresariado para, assim, reforçar financeiramente a campanha de Sachetti. Até a secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, primeira-dama Terezinha Maggi, está atuando mais firme no município em defesa da reeleição do prefeito.

  Francisco Lagos, jornalista-marqueteiro que atua nos bastidores, foi acionado para, através de levantamento de denúncias e dossiê, passar a "detonar" Pátio. O clima político em Rondonópolis está sob tensão. O grupo do prefeito Sachetti, sob orientação do deputado federal Wellington Fagundes, pediu ajudar de Gilmar Fabris, o mesmo que está enquadrando candidatos a vereador rebeldes em Várzea Grande por traires o candidato a prefeito Júlio Campos, agora recebeu outra atribuição: convencer o ex-prefeito Muniz a aderir a campanha de Sachetti. Muniz está no muro. Ele já recebeu Fabris para uma primeira conversa.

  O bloco pró-Sachetti trabalha algumas estratégias na expectativa de "virar o jogo" eleitoral. Primeiro, atrair Percival Muniz para o palanque. Caso esse reforço não dê resultado nas pesquisas de intenção, estuda-se até a hipótese de trocar o candidato a vice-prefeito João Antonio Fagundes, filho do deputado federal Wellington Fagundes. Nos bastidores, o comentário é que a vaga ficaria com a ex-vereadora e ex-deputada Vilma Moreira, professora e uma das líderes do Movimento Negro. Vilma, segundo estratégias da campanha de Sachetti, poderia agregar mais que o nome de João Antonio.