Simulações do instituto Mark feita entre 4 e 8 deste mês sobre as pré-candidaturas junto aos eleitores de 45 municípios apontam que não há líder absoluto na disputa à cadeira de governador, apesar da liderança do tucano Wilson Santos. Foram apresentados, por exemplo, cinco cenários diferentes. O prefeito da Capital aparece com percentuais que variam de 32% a 36% das intenções de voto. Se a briga pelo Paiaguás fosse hoje entre Santos, Jayme Campos e Mauro Mendes, o tucano teria 33%, 11 pontos percentuais à frente do senador democrata, que aparece com 22%. Mendes ficaria com 14,3% (ver quadro 1).

   Numa outra simulação, com Wilson, Silval e Jayme, o tucano também ganharia, mas com uma frente menor. Chegaria a 32,5, enquanto o peemedebista teria 21,1%, empatado tecnicamente com Jayme (20%) - ver estimulada 2. O prefeito seria eleito governador se tivesse como adversários Silval e Mauro Mendes (quadro 3). A vantagem seria ainda maior se os concorrentes fossem Jayme e o juiz federal Julier da Silva. Nesse caso, o tucano conquistaria hoje 35,2% das intenções de voto (estimulada 4). Contra Silval e Julier, Wilson Santos teria 36,1% segundo aponta o instituto Mark. (Romilson Dourado)