A pauta de votação da primeira sessão ordinária da Câmara de Cuiabá do ano, realizada nesta terça, trouxe quatro projetos de 2006. Isso mostra a lentidão nos trâmites das mensagens do legislativo cuiabano, que consome R$ 1,6 milhão de duodécimo mensalmente. Das 12 propostas em pauta, 4 são referentes a 2006. Nada menos que 19 estão parados na Comissão de Constituição e Justiça, além de outras engavetadas em outras comissões.

   Até mesmo Francisco Vuolo (PR), que faz parte da CCJ, não conseguiu dar celeridade ao processo. Sua mensagem que declara ser de utilidade pública a Companhia de Dança de Balé estava parada há três anos. Segundo Vuolo, quem coloca os projetos em pauta é a Mesa Diretora, presidida por Lutero Ponce (PP). "Às vezes, a demora está no fato do projeto exigir uma discussão mais ampliada". Vuolo diz ainda que não há prazo estipulado para o andamento dos projetos na Casa.

   Proibição

   Na sessão desta terça também foi apresentada uma proposta do veredor Marcus Fabrício (PP), proibindo secretários, subsecretários, diretores e seus respectivos parentes de firmar contrato de locação e/ou sublocação com a prefeitura. Também foi aprovado  parecer ao projeto de Clovis Hugueney (PTB), o Clovito, que obriga o uso de sinalização de segurança para entrada e saída de pedestre no estacionamento.

   Com atraso de dois anos, entrou em votação uma proposta de Mário Lúcio (PMDB). Ele requer que eventos públicos de cunho religioso e festivo utilizem obrigatoriamente sanitários químico móvel e que sejam adaptados para deficientes físicos. Todas essas propostas tiveram parecer favorável. Agora, entram em primeira e segunda votações e, posteriormente, caso sejam aprovadas, passam pela sanção do prefeito Wilson Santos (PSDB). (Pollyana Araújo)