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Quarta-Feira, 05 de Dezembro de 2007, 17h:40 | Atualizado: 26/12/2010, 12h:19
Vereador afirma sofrer ameaças e denuncia juiz
O vereador por Araputanga (a 371 km da Capital), Joel Marques de Queiróz (PMDB), protocolou nesta quarta (5) na Corregedoria-Geral de Justiça um pedido de sindicância contra o juiz da Comarca local, Jorge Alexandre Martins Ferreira. O parlamentar alega que o magistrado o ameaça e vem tomando outras atitudes incompatíveis com a função. "A Justiça de Araputanga mostrou que tem lado", acusa o vereador.
A briga começou com um processo envolvendo o proprietário da Fazenda Itaguaíra e as famílias assentadas na área, já que Joel tomou as dores dos posseiros e os defendeu. Segundo ele, o magistrado demonstrou que estava do lado do fazendeiro, tanto que foi até o local acompanhado por quatro policiais e a advogada do fazendeiro com a intenção de "intimidar os assentados".
O juiz determinou, por meio de liminar, a desocupação da área. Depois, a decisão foi revista. "Essas terras estão sob responsabilidade do governo federal, pois fica localizada na divisa entre Brasil e Bolívia", afirma Joel. Lembra que a procuradoria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já havia emitido várias petições determinando a ocupação da área, mas o juiz não as acatava, até que o diretor da subseção Judiciária de Cáceres, juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré, tirou o processo da Comarca de Araputanga e anulou o título de posse do fazendeiro.
Para Joel, o juiz Jorge Alexandre "age incorretamente pelo cargo que ocupa". "Ele (juiz) gosta de ostentar sua arma, já que na faculdade da qual é professor por várias vezes a colocava sobre a mesa da sala-de-aula, deixando à mostra, à vista de seus alunos, numa atitude de tamanha imaturidade", afirma o vereador, na representação feita oficialmente junto à Corregedoria-Geral do TJ.
A rixa chegou ao ponto do juiz se dirigir até à Câmara para ameaçá-lo. O parlamentar conta que, o magistrado junto com três policiais foram assistir uma sessão plenária. "No momento da minha fala, ele (juiz) puxou a barra do paletó, deixando sua arma à mostra", disse. (Pollyana Araújo)
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Comentários (1)
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Seixas | Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h0000
Partindo da premissa de que "O poder é uno e indivisível". A matéria transmite a idéia de que o conflito em tela, descaracteriza a função primordial do Estado, que tem por objetivo o bem estar da coletividade. O Estado é representado por deidades, que devem porta como tal.
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