Motorista Didi, fotógrafo Rodinei Crescêncio, inclusive com um drone, e a repórter Mirella Duarte investigam Velho Oeste de MT, às margens do rio Paraguai

Há mais de 200 anos, no Velho Oeste de Mato Grosso, fazendas, localizadas no coração do Pantanal, movimentavam a produção de carne, mantinham gado, usavam mão de obra escrava, eram administradas por senhores de engenho e recebiam estrangeiros do mundo todo.

Instaladas em local estratégico para o país, às margens do rio Paraguai, estão entre as primeiras fazendas com registro.

Dois séculos depois, ainda significam muito para a história local e nacional, guardam precioso patrimônio material e imaterial e boa parte desta história hoje é ruína. Outra parte resiste, como a fazenda Jacobina, que tinha mais de 200 escravos, e a Descalvados, que hoje é uma linda pousada, atrativa para turistas brasileiros e estrangeiros.

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Para conhecer a região, a reportagem do viajou de Cuiabá a Cáceres por mais de 230 Km, navegou pelas águas do rio Paraguai, entrevistou historiadores e arqueólogos, moradores das localidades, “mergulhou” nas águas milagrosas de Dolina e fez mais de 200 fotos e vídeos.

A série de reportagens do RD Exclusivo – Velho Oeste pantaneiro será publicada de sexta (7) a domingo (9), neste feriadão de independência, afinal para um país ser de fato independente precisa conhecer a própria história.

Rodinei Crescêncio

Velho Oeste pantaneiro/Fazenda Jacobina - Vista panorâmica da propriedade histórica que abrigou mais de 200 escravos e era forte em engenho de açúcar